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Redes sociais estão consolidadas na busca por vagas: LinkedIn é a mais usada, aponta pesquisa

Ter um smartphone em mãos significa estar diante de um mundo cheio de possibilidades. Muitas dessas vantagens dão-se pela utilização das redes sociais, já que o uso delas faz parte da rotina de milhares de pessoas ao redor do mundo, afinal, por meio desses canais é possível consumir notícias, conversar com outros usuários, participar de debates, fazer compras, jogar games e claro: ampliar o networking e ficar de olho nas oportunidades do mercado de trabalho.

Isso vale também para quem busca um estágio, pois as grandes empresas utilizam essas ferramentas, especialmente o LinkedIn, para recrutar os talentos. Sendo assim, os recrutadores sempre estão atentos aos perfis de universitários, afinal de contas, o LinkedIn funciona como uma espécie de currículo online. E de acordo com uma pesquisa especializada, cada vez mais estudantes estão utilizando a rede social para encontrar uma boa vaga para iniciar a carreira.

O que diz a pesquisa
O estudo intitulado como “O perfil do candidato a vagas de estágio – 2019”, realizado pela Companhia de Estágios, consultoria especializada em programas de aprendizagem, estágio e trainee, mostra que o Linkedin é o canal mais utilizado para quem busca uma vaga de estágio, pois 60% dos entrevistados afirmaram usar a rede social corporativa para procurar vagas. Enquanto apenas 19% usam o Facebook com a mesma finalidade. Por um outro lado, 21% dos candidatos a estágios ainda não costumam entrar nas redes sociais para buscar oportunidades.

De acordo com o diretor da Companhia de Estágios, Tiago Mavichian, estar nas redes sociais, principalmente no LinkedIn, é muito válido para não perder oportunidades. “É uma tendência que surgiu nos últimos anos. É natural que as redes sociais sejam utilizadas para conseguir um estágio, afinal, se tornaram ferramentas com muita diversidade de pessoas e assuntos. Ao que se refere ao LinkedIn é importante para todo profissional ter uma conta no site, uma vez que, ele é totalmente focado para o mercado de trabalho. No entanto, requer um pouco de esforço por parte de quem busca oportunidades, já que não é apenas fazer conexões, mas, sim, gerar engajamento, construir uma imagem positiva e também, é claro, consumir conteúdos que podem agregar na carreira profissional”, diz.

O que fazer ou não fazer no LinkedIn?
O Linkedin possui mais de 500 milhões de usuários ao redor do mundo, somente no Brasil são 45 milhões de profissionais conectados na rede social, com tanta abrangência, certamente, é uma rede social que não deve ser ignorada entre os universitários, afinal, pode ser a ponte para oportunidades. No entanto, é comum que em um primeiro contato com o site o estudante fique perdido ou até mesmo cometa algumas gafes, então, vale a pena se atentar em alguns detalhes.

A importância de ter um “perfil campeão”
A rede social incentiva os usuários a preencherem as seções do perfil com algumas informações importantes. Por ser um currículo, é interessante que o candidato coloque o máximo de que puder, pois, todo conteúdo ajuda o universitário a ter mais destaque. “Para quem busca encontrar uma oportunidade no site, é interessante ter o perfil com informações que podem atrair os recrutadores, porque um perfil campeão garante um bom ranking nas buscas. Sendo assim, toda informação é válida, não apenas o nome da universidade que estuda ou o curso. Experiências anteriores, idiomas, trabalho voluntário, participação de palestras, oficinas, cursos livres, cursos online, certificados, enfim, tudo que agregar no currículo deve ser colocado. E isso vale também para o preenchimento do cadastro e m sites ou plataformas de empregos, pois quanto mais completo, maiores as chances de ser encontrado e chamado para uma entrevista”, detalha Mavichian.

Ampliar networking, mas sem inconveniência
Para o diretor da Companhia de Estágios o networking é uma das principais vantagens da rede social, já que por lá é possível filtrar profissionais de acordo com a área de atuação, no entanto, deve-se ter cautela com a postura na rede. Seguir o perfil da empresa, o perfil das pessoas do RH que publicam vagas e compartilham conteúdo relevante é uma ótima alternativa para ser um dos primeiros a saber das novas vagas publicadas.

Bons conteúdos também agregam
Outra vantagem importante é que a rede social se tornou uma ferramenta para disseminação e produção de conteúdo e consumi-los pode ajudar na carreira. “Profissionais de vários setores estão lá também para produzir conteúdo e isso é excelente, pois há temas para todo tipo de interesse, no caso do estagiário, ele pode seguir especialistas em RH para ler sobre dicas voltadas para estudantes que estão em busca de uma oportunidade, se informar sobre as principais tendências do mercado ou os principais requisitos das empresas, etc. Mas há também a possibilidade de o próprio estudante produzir conteúdo para ter mais engajamento e ser visto pelos recrutadores”, detalha Mavichian.

E quanto ao Facebook?
Segundo o especialista, o Facebook não tem a mesma abrangência que o Linkedin possui, mas não deve ser descartado, pois, mesmo que seja uma rede social focada mais na vida pessoal e para o entretenimento, muitas empresas divulgam vagas por lá, especialmente, por ter um público mais jovem, que normalmente é o foco dos processos seletivos para estágios. Ainda assim, há também a chance de participar de grupos voltados para divulgação de vagas de estágio.

De olho também nos sites de recrutamento e seleção
Mesmo que as redes sociais tenham papeis importantes na busca da tão sonhada vaga de estágio, é importante também estar presente nos sites de recrutamento para não perder oportunidades. Segundo essa mesma pesquisa realizada pela Companhia de Estágios, 44% dos universitários que já fazem parte de um programa de estágio, conseguiram a vaga por meio de sites especializados em contratação. “Na verdade, um canal não elimina outro. É importante estar nas redes sociais, conhecer outros profissionais e construir uma imagem digital. No entanto, as principais empresas também estão em site de recrutamento, pois, na maioria das vezes, eles preferem contratar estagiários por meio de consultorias, então, é necessário estar nestes meios”, finaliza Mavichian.
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