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Queimadas e seca: Governo anuncia tendas de hidratação e nebulização em regiões afetadas

Foto: Divulgação/Sabesp

Em resposta aos impactos das queimadas, seca e calor intenso, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou nesta quarta-feira (11) a instalação de tendas de atendimento para hidratação e nebulização em estados e municípios fortemente atingidos. A medida será aplicada, inicialmente, nas regiões da Amazônia e do Pantanal, além de áreas do oeste paulista e partes do Paraná, onde a qualidade do ar foi gravemente comprometida pela fumaça.

Estratégia para combater os efeitos das queimadas e calor

Durante uma coletiva de imprensa, Nísia destacou que as tendas são uma resposta emergencial frente aos problemas de saúde causados pela seca e pelos incêndios florestais. Além disso, o Ministério da Saúde ativou a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) para intervir nas áreas mais atingidas, oferecendo apoio e assistência aos gestores locais e reforçando a estrutura existente de atendimento médico.

Aumento nos atendimentos por sintomas respiratórios

A ministra também revelou que, durante a primeira quinzena de agosto, houve um aumento expressivo nos atendimentos de pessoas com náuseas e vômitos em algumas regiões. Em Goiás, o aumento foi de 46%, enquanto em Mato Grosso foi de 58%. No Distrito Federal, o número mais que dobrou, e no Tocantins os atendimentos cresceram mais de 190%, indicando o impacto das queimadas e da má qualidade do ar.

Três níveis de ação da Força Nacional do SUS

Segundo Adriano Massuda, secretário de Atenção Especializada, a atuação da Força Nacional do SUS será dividida em três níveis. O primeiro envolve o suporte à rede básica de saúde, que pode resolver grande parte dos problemas relacionados ao calor e à fumaça. O segundo nível inclui as tendas de hidratação e nebulização. Se necessário, um terceiro nível pode ser ativado, com a utilização de estruturas maiores, como hospitais de campanha.

Situação preocupante e ações futuras

Ao concluir a coletiva, Nísia Trindade destacou que a situação no país é grave, exigindo ações rápidas para conter os impactos das queimadas, especialmente aquelas de origem humana. A ministra ressaltou a importância de fortalecer a resiliência do SUS, especialmente em tempos de mudanças climáticas, e continuar adaptando os protocolos e ações de saúde pública para enfrentar esses desafios.

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