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Quando os maiores tombos que tomamos, transformam-se em histórias de sucesso!

Inicio meu texto desta semana com um pensamento impactante de um homem único: “Aprendi que a coragem não é a ausência do medo, mas o triunfo sobre ele. O homem corajoso não é aquele que não sente medo, mas o que conquista esse medo.” Nelson Mandela

Não raras vezes, levamos alguns “tombos” que nos dão medo de levantar e caminhar de novo. Esses tombos podem nos fazer sentir medo, angústia, vontade de desistir, de procurar um ‘abrigo seguro’ e lá ficar, para sempre.

Além de Nelson Mandela, um exemplo clássico de Resiliência e superação, podemos pensar em Viktor Frankl, psiquiatra austríaco e fundador da “Logoterapia”, que é conhecida, em linhas, por ser uma vertente da psiquiatria que explora o sentido da existência do indivíduo e a sua dimensão espiritual. A logoterapia se baseia no fato da realidade objetiva ser algo possível de ser alcançado, e que os seres humanos são chamados para darem e perceberem o melhor de si mesmos no mundo, no exato momento e em cada situação. Assim, ela não fala a respeito de um significado geral da vida, mas que cada momento contém um significado em si mesmo, específico, e que cabe ao que vive aquele momento, descobrir qual o significado desse momento, a fim de poder ter uma vida sadia, feliz e realizada.

Frankl viveu os horrores da Segunda Guerra Mundial, viveu em campos de concentração nazistas, por três anos (passou por quatro desses campos ao longo deste período). Além disso, foi separado de sua mãe, irmão e esposa, que foram mortos nas câmaras de gás de Auschwitz. Mesmo em meio ao caos, ao sofrimento, às ameaças constantes de morte e à insegurança, buscou se manter calmo e resistir aos horrores do que vivia. Escreveu suas memórias durante este período. Após sua libertação, as mesmas tornaram-se um livro, que veio a ser seu maior sucesso até hoje (“Em busca de Sentido –Um Psicólogo no Campo de Concentração”, 1946). Depois de todos esses eventos trágicos, ele conseguiu seguir com a sua vida e se tornar um dos mais prestigiados psiquiatras do mundo, sendo convidado para lecionar em importantes universidades, como Harvard e Cambridge, por exemplo.

Quando pensamos nestes exemplos, invariavelmente pensamos na força que essas pessoas tiveram para enfrentar suas dores, suas dificuldades e seguir em frente. Como conseguiram lidar com seus problemas, vencer as barreiras advindas deles, não ceder ao medo, à angústia e prosseguir com suas vidas.

A resiliência nada mais é do que a capacidade humana de superar as adversidades, transformando os momentos difíceis em oportunidades para aprender, crescer e mudar. As pessoas resilientes conseguem não apenas amadurecer emocionalmente, como também ficam mais fortes depois de ultrapassada a fase negativa.

O enfrentamento de situações que nos tiram o chão e nos fazem viver a angústia e a falta de controle, que nos causam medo e tristeza, dor, nem sempre é fácil. É preciso que consigamos manter o foco, ser pacientes e fortes. É preciso que consigamos manter a esperança na melhora e na superação desta fase viva em nós, apesar da tristeza que possa estar em nossas vidas no momento.

Ser resiliente, não significa ser forte sozinho, sobreviver e vencer os obstáculos sem ajuda. A vitória pode ser alcançada a partir de um ‘trabalho em equipe’, isto é, com suporte e amparo.

Diante dos piores momentos, das maiores fragilidades que você possa vir a estar enfrentando, se necessário for, busque ajuda e amparo familiar, dos amigos, apoie-se em sua religião (se você tiver uma) e busque ajuda profissional. Estar amparado e sendo auxiliado não faz de você menos forte ou menos vencedor, ao contrário, te faz forte, vencedor e te faz sábio o suficiente para ter entendido a gravidade da situação e a necessidade de estar amparado.

Encerro, com a reflexão muito profunda de Viktor Frankl: “Tudo pode ser tirado de um homem, exceto uma coisa: a última das liberdades humanas – escolher a sua atitude em um determinado conjunto de circunstâncias, escolher seu próprio caminho”

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