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Qualidade de vida reduz riscos da hipertensão arterial

Foto: Pexels/JESHOOTS

A hipertensão arterial é uma doença crônica silenciosa. Muitas vezes seus sintomas demoram a aparecer. Porém, uma boa qualidade de vida ajuda na prevenção e no tratamento da doença.

O alerta é do médico cardiologista do Hapvida NotreDame Intermédica, Josely Figueiredo. Na última quarta-feira, 26 de abril, ocorreu o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial.

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A data tem como objetivo conscientizar a população sobre os riscos da doença, muitas vezes chamada popularmente de “pressão alta”. Medidas de prevenção também são incentivadas.

Relatório divulgado pelo Ministério da Saúde aponta que o número de adultos com diagnóstico médico de hipertensão aumentou na população brasileira. Em 15 anos, o salto foi de 3,7 pontos percentuais – os índices saíram de 22,6% em 2006 para 26,3% em 2021. O estudo mostra ainda um aumento na prevalência entre os homens, com 5,9% a mais de casos.

Dr. Josely Figueiredo aponta que a hipertensão arterial é uma doença perigosa que pode levar a complicações graves se não for tratada adequadamente. “Essa é uma doença metabólica que atinge os vasos sanguíneos e o sistema cardiovascular, afetando principalmente coração, cérebro e rins. Esses são os órgãos-alvo em sua fase mais agressiva”, relata o médico. “Entre 98 e 99% dos casos, essa também é uma comorbidade genética”, esclarece o especialista.

Uma dieta saudável, atividade física regular para manter o metabolismo sempre acelerado e visitas regulares ao médico são práticas recomendadas pelos médicos. Além disso, é fundamental evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e o cigarro. Os sintomas mais comuns são, além da pressão alta, dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido e fraqueza.

“A consulta regular é importante porque o médico vai indicar o melhor tratamento e conferir se há alguma lesão preliminar. É importante estar sempre atento a isso, pois, como é uma doença silenciosa, os sintomas não estarão claros e podem demorar a aparecer”, afirma o médico cardiologista.

Foi o caso de Cláudia Souza, paciente acompanhada pelo programa Viver Bem, iniciativa do Hapvida NotreDame Intermédica voltada para atender pessoas com diabetes tipo 2. Numa consulta médica, ela descobriu o quadro de hipertensão.

“Eu já tinha diabetes e faço exames de 6 em 6 meses. No retorno para o médico que me acompanha, ele percebeu algo estranho e fomos investigar. Assim, descobri que também tinha hipertensão”, conta Cláudia. “Após o diagnóstico e já com o tratamento correto, parei de sentir as dores que vinha sentido na cabeça e hoje tenho uma vida normal”.

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