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Projeto paisagístico da Praça Luciano Esteves, em Limeira, é implantado

Teve início nesta sexta-feira (4) a implantação do projeto paisagístico e ambiental da Praça Luciano Esteves. A conclusão dos trabalhos está prevista para esse sábado (5). Estão sendo colocadas 287 plantas ornamentais em canteiros e nos “Espaços Árvore”, que são áreas reservadas entre as vagas de estacionamento de veículos para garantir o crescimento pleno das árvores. Sob orientação da Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura, foram criados esses espaços a cada duas vagas, oferecendo os benefícios paisagísticos e ambientais de arborização à região central.

O secretário interino da pasta, Rogério Mesquita, ressalta o caráter inovador da iniciativa. “Conseguimos preservar cinco árvores com a realização de um projeto que, além de deixar a praça mais bonita, contribuirá com o meio ambiente”, falou. Em razão dos “Espaços Árvore”, foram preservadas quatro árvores já adultas da praça: uma Monguba (Pachira aquatica), duas Sibipirunas (Caesalpinia peltophoroides) e um Ipê-rosa (Handroanthus heptaphyllus). Uma Sibipiruna jovem precisou ser transplantada. Em abril, foi realizado plantio de quatro mudas de Ipê-roxo-de-bola (Handroanthus impetiginosus) e de três Jacarandás (Jacaranda puberola) nos espaços.

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As árvores da praça foram todas avaliadas como parte das obras. Houve a retirada de espécimes exóticas ou nativas com risco de queda, todas devidamente licenciadas pela Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura, com justificativas técnicas. No caso das nativas, é feita a compensação ambiental, conforme legislação vigente.

As obras no local, realizadas pela Catedral Nossa Senhora das Dores, começaram no início do ano, com o objetivo de reformular as vagas de estacionamento. Foram disponibilizadas 40 vagas. Os carros ficarão a 45 graus da calçada, no mesmo formato das laterais da Praça Toledo Barros. Com o corte realizado na praça, as ruas ficarão mais largas, com uma faixa a mais para o trânsito.

COMPOSTO ORGÂNICO
Outra novidade do projeto paisagístico é que está sendo utilizado para adubagem um composto orgânico obtido a partir da compostagem de resíduos de capinação, poda e remoção de árvores do município. O resíduo recolhido é triturado e transformado em adubo. Mesquita ressalta que a iniciativa é sustentável, e frisa que já é adotada em diversas cidades do País, incluindo Brasília. Cidades europeias, como Paris, também utilizam esse composto.

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