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Projeto muda maneira como jovens enxergam os idosos em Limeira

“Idosos precisam de menos críticas e mais respeito”, essa é a conclusão do aluno Matheus dos Reis, de 13 anos, após participar, na terça-feira, 3 de setembro, do projeto Idoso Por Um Minuto realizado pelo vereador Dr. Marcelo Rossi (PSD), autor da Lei do Alzheimer (5.833/17), na Escola Estadual Professor José Marciliano Costa Júnior.

Maria Júnia Beltran Rossi, 13 anos, também aprendeu. “Sentimos um pouco do que o idoso sente e aprendemos a nos colocar mais no lugar dele em diversas situações”, comentou.

Antes de participar de vivências, um grupo de 40 estudantes do 8º ano conheceu as principais mudanças fisiológicas decorrentes do envelhecimento, que começa por volta da terceira década de vida. “Essa etapa da atividade também é importante para que tenham conhecimento das alterações que ocorrem não apenas na pele ou na cor dos cabelos, mas no organismo como um todo e o seu funcionamento”, explicou Dr. Marcelo. “Essa compreensão ajuda a entender o motivo do idoso precisar ir mais vezes ao banheiro ou de mais tempo para exercer algumas atividades que antes desempenhava com mais facilidade”, exemplificou.

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A diminuição da percepção tátil foi vivenciada pelos jovens com uso de luvas. Da mesma forma, óculos embaçados os ajudaram a entender os impactos na visão e protetores auriculares permitiram que sentissem as mesmas dificuldades que um idoso sente para ouvir, interpretar e compreender uma informação.

Os reflexos dessa mudança foram sentidos também na dificuldade de equilíbrio, assim como lidar com pressões como: “Vai logo, vó!”, “que demora, o ônibus vai passar”, “nossa, como o senhor demora!”. A diminuição da capacidade de mobilidade e a necessidade de mais tempo para locomoção foram experimentadas com uso de elásticos nas pernas e andadores. “Usamos também ruídos urbanos para aproximar essa experiência o máximo possível do cotidiano de quem já tem sessenta anos ou mais, estimulando a empatia, a valorização e uma mudança de atitude em relação aos idosos”, finalizou Dr. Marcelo.

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