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Professor lista 5 dicas para ajudar na gestão das finanças

Uma das queixas mais comuns entre as pessoas que possuem contas a pagar, especialmente no começo do ano, é a dificuldade em organizar as finanças e economizar o tão suado dinheiro.

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Para ajudar nessa árdua, porém possível, tarefa e evitar passar por apertos no fim do mês, consultamos o professor da Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) Sebrae e doutorando em educação matemática, Vagner Tavares.

Confira abaixo as dicas do professor do Centro Paula Souza para aprender a controlar gastos, evitar dívidas e planejar seu futuro:

1- Planejamento, organização e execução

Em primeiro lugar, pare e pense: quais são suas metas? Segundo Tavares, o ideal é planejar as finanças no curto, médio e longo prazo. “Para quem está começando, é uma boa ideia sentar uma vez por semana para se organizar e checar gastos, extratos de bancos e contas a pagar”, afirma. O hábito não vem do dia para a noite, mas pode ser construído aos poucos e se transformar em rotina.

Não basta só planejar, é preciso colocar em prática suas ideias para alcançar as metas desejadas, que podem ser tão diversas quanto comprar um celular ou planejar sua vida daqui a 40 anos. É importante lembrar que cada pessoa deve cuidar de suas finanças de acordo com as próprias necessidades, desejos e dificuldades. Não há uma receita universal.

2- Consuma de maneira consciente e ética
Antes de comprar qualquer coisa, faça a si mesmo as seguintes perguntas: “Eu preciso disso agora?”, “Eu tenho recursos financeiros para isso?”. Parece óbvio, mas muitas pessoas se perdem na possibilidade de dividir o valor de uma compra em prestações e acabam gastando mais que o salário, se apoiando no valor bruto do pagamento recebido e na vantagem de curto prazo do cheque especial. Se você tem dívidas, é recomendável honrá-las assim que possível para evitar uma série de situações desagradáveis que podem formar uma bola de neve com o passar do tempo.


“Para evitar gastos desnecessários, pesquisa é essencial. Nessas horas, a internet é uma aliada. Porém, é importante frisar que as compras devem ser feitas em sites seguros”, explica Tavares. “A ética também é parte essencial da educação financeira e isso inclui não alimentar mercados duvidosos.”

3- Reserve parte de seu salário

Tenha em mente que a primeira pessoa que você deve pagar é você mesmo. Para isso, guarde parte do seu salário, todo mês. Esse dinheiro é importante para obstáculos e imprevistos que podem ocorrer em diferentes momentos da vida. O valor poupado depende de você, mas não deixe esse hábito para o futuro. Mesmo que o salário seja baixo agora, comece a guardar.

No curto prazo, é importante poupar para o caso de desemprego ou conserto de algum eletrodoméstico, por exemplo. A médio prazo, o valor guardado pode quitar uma casa ou carro e evitar problemas com financiamentos. Já no longo prazo, a poupança se transforma em segurança para uma velhice tranquila.

4- Estude e leia sobre educação financeira

Muitas vezes ouvimos que investir em determinada coisa é ruim. De um lado temos um amigo falando que não vale a pena comprar imóveis, de outro um parente afirmando que comprar um carro não é uma boa pedida. Na verdade, quem sabe o que é melhor para as suas finanças é você. “É importante observar o próprio estilo de vida, sua realidade e objetivos, antes de pensar nas formas de investir”, aconselha o educador. “Para isso, é preciso ter consciência de aonde você quer chegar e estudar a situação: leia notícias, converse com pessoas diferentes e planeje seu futuro.”

5- Comemore suas conquistas

Economizar, ser cauteloso e planejar é importante, mas onde fica a diversão? “Muitas pessoas se preocupam em poupar a vida toda deixando para o futuro uma viagem, um restaurante diferente, um programa especial. Mas é importante comemorar quando uma meta é atingida.” A dica, então, é: fez o pé de meia que queria? Aproveite e comemore.

Dica bônus: Quanto mais cedo, melhor

Nunca é cedo demais para inserir a educação financeira em nossas vidas. A criança já pode cuidar de suas finanças a partir do momento em que receber uma mesada e aprender a gastar o dinheiro com responsabilidade, guardando uma parte todo mês e definindo prioridades.

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