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Presidente santista diz que deseja renovar até 2023 com Sampaoli e elogia Cueva

O presidente do Santos, José Carlos Peres, revelou nesta segunda-feira que pretende oferecer ao técnico Jorge Sampaoli a renovação do contrato por mais três anos. O atual vínculo com o treinador tem validade até o fim de 2020, mas o dirigente promete tentar convencê-lo a seguir no clube por mais três temporadas.

“Combinamos de conversar após a última rodada sobre o futuro. Estou adiantando e conversarei antes com ele e o Paulo (Autuori, diretor executivo de futebol) sobre um contrato até 2023”, revelou o dirigente em entrevista à rádio Kiss FM.

Apesar do interesse de manter Sampaoli no Santos até 2023, Peres vem tendo uma relação turbulenta com o treinador, que já reclamou algumas vezes das contratações para o elenco e também chegou a pedir a retirada da multa para rescisão do seu contrato Peres, no entanto, minimizou as diferenças e avaliou esta temporada apenas como um passo inicial da relação entre eles. E também encarou com naturalidade as eliminações no primeiro semestre, na Copa do Brasil, no Campeonato Paulista e Sul-Americana.

“Queremos antecipar essa situação para ter tranquilidade. Tivemos um semestre difícil, contratamos bastante a pedido do Sampaoli. A fase mais difícil, a de montar elenco, já foi. Precisamos de mais alguns, não é o time perfeito ainda. Este ano foi para o Sampaoli introduzir um novo conceito, uma nova metodologia”, disse.

Embora anteriormente tenha indicado o interesse em negociar Cueva, o dirigente adotou um discurso diferente dessa vez. Peres elogiou o profissionalismo do peruano, que não foi relacionado pelo clube após o fim da Copa América, e prometeu tratar o jogador com respeito e dignidade, especialmente no momento em que encara um drama pessoal, com sua filha recém-nascida sofrendo com problemas de saúde.

“Ele veio depois da pré-temporada, teve dificuldade, estava desalinhado na questão física. Quem pediu foi o Sampaoli. Nunca vi um jogador tão dedicado como ele. Não venho falar mentira. Ele chegou a contratar um personal trainer. Não faltou uma vez no treino, não chegou atrasado. Teve problema com a filha, que nasceu prematura. Hoje ele é jogador do Santos. O Sampaoli não falou que não quer mais ele. Temos de tratá-lo com dignidade, está vivendo um drama. Tem se dedicado nos treinos. Temos de dar a mão à palmatória. Não é aquilo que falam”, defendeu o presidente santista.

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