A Prefeitura de Limeira intensificou nesta semana o combate à tuberculose. Todas as pessoas com tosse há mais de duas semanas devem comparecer à unidade de saúde mais próxima e solicitar o pedido de exame para diagnóstico da doença, chamado baciloscopia do escarro. Não há necessidade de agendar consulta médica, pois o próprio enfermeiro da unidade fará a emissão do pedido.
A tuberculose é uma doença infecciosa, causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch. A enfermidade afeta principalmente os pulmões, mas pode ocorrer em outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).
Sua transmissão ocorre pela inalação de gotículas que contém os bacilos expelidos durante a tosse, fala ou espirro. Além da tosse, pode haver apresentação de outros sintomas, como dor no peito, febre baixa no fim do dia, emagrecimento, cansaço fácil, falta de apetite e sudorese à noite.
O tratamento da doença tem duração de seis meses com medicamentos específicos fornecidos gratuitamente pela rede municipal de saúde, são eles: Rifampicina, Izoniazida, Etambutol e Pirazinamida. Em razão do longo período de medicação, os pacientes em são monitorados pelo pela equipe da Divisão Vigilância Epidemiológica, conforme orientação do programa estadual de controle da tuberculose.
“Em alguns casos, quando o paciente está mais debilitado e sem condições de andar até uma unidade de saúde, ele recebe diariamente a visita de uma funcionária da Vigilância para administração do medicamento. Essa ação é importante, pois a cura do paciente depende de sua adesão ao tratamento”, frisou a coordenadora da Divisão, Amélia Maria P. da Silva. Segundo ela, são quatro os medicamentos usados no tratamento: isoniazida, rifampicina, pirazinamida e etambutol.
O resultado desse trabalho, conforme a coordenadora, tem sido positivo. O índice de cura da tuberculose em Limeira é de 82,6% (dados de 2016), contra 73,3% na médica nacional (dados de 2015). Atualmente, 45 pacientes estão em tratamento no município.