A prefeitura de São Paulo desativou ontem (31) uma ala do hospital de campanha do Anhembi, localizado na zona norte da capital. O hospital foi criado em abril, de forma temporária, para atender os casos de baixa e média complexidade no tratamento da covid-19 [doença provocada pelo novo coronavírus].
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, anunciou, no dia 16 de julho, de que iria fechar uma parte desse hospital de campanha devido à queda na demanda por leitos.
De acordo com a administração municipal, foi fechada a ala do Pavilhão. A ala era gerenciada pela organização social da saúde Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas) e salvou a vida, segundo o órgão, de 2.718 pessoas. Nesse local foram registradas a morte de 14 pessoas.
Até junho, essa ala tinha 561 leitos e, em julho, administrava 200 leitos devido à queda na demanda. Os materiais e equipamentos que eram utilizados nessa ala, tais como respiradores, serão destinados para o Hospital Municipal da Brasilândia.
A outra ala, que foi instalada no Palácio das Convenções, continuará ativa, com 310 leitos. Essa ala é gerenciada pela Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (APDM).
Ontem (31) haviam 113 pessoas internadas no hospital de campanha do Anhembi, segundo balanço divulgado pela prefeitura.
A prefeitura tinha dois hospitais de campanha. O primeiro a ser criado foi o do estádio do Pacaembu, fechado no dia 29 de junho. O hospital de campanha do Pacaembu tem 200 leitos, sendo 16 deles para estabilização. Por ele passaram 1.493 pacientes. Já o do Anhembi tinha capacidade para até 1,8 mil leitos de baixa complexidade, mas 929 deles eram de contingência e não chegaram a ser utilizados.