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Prefeitura de Limeira lança campanha para diagnosticar tuberculose

Até o próximo dia 25, a Prefeitura de Limeira, por meio da Secretaria de Saúde, irá intensificar ações para o diagnóstico da tuberculose. Todas as unidades de saúde da rede municipal vão realizar a baciloscopia do escarro (exame indicado para detecção da doença), sem necessidade de pedido médico. Além disso, também será feita a busca ativa de novos casos. Todos os pacientes que procurarem o serviço de saúde no período serão questionados a respeito da ocorrência de tosse por duas semanas ou mais.

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A coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Amélia Maria P. da Silva, salienta que a tosse é um dos principais sintomas da tuberculose. “A busca ativa dos sintomáticos respiratórios é uma estratégia eficaz para o controle da tuberculose, uma vez que permite a detecção precoce da doença, inibindo sua propagação”, informou.

Ainda de acordo com Amélia, foram confirmados 63 casos de tuberculose de janeiro a novembro deste ano, contra 74 ocorrências identificadas no mesmo período do ano passado. Do total de casos neste ano, 51 foram diagnosticados em homens e 12 em mulheres. A faixa etária com maior incidência é dos 30 aos 49 anos, que responde por 31 casos. Na sequência, estão pessoas com mais de 50 anos, que apresentaram 15 ocorrências; adultos de 20 a 29 anos, que somaram 11 casos; crianças de 0 a 14 anos, que responderam por quatro casos e, por fim, adolescentes de 15 a 19 anos, com dois casos.

Visando facilitar o acesso da população à campanha, nos próximos dois sábados (18 e 25), duas unidades de saúde farão o exame das 7h às 12h. São elas: Unidade do Parque Hipólito 1 (aberta no dia 18) e Unidade do Jd. Aeroporto (aberta no dia 25). É necessário apresentar Cartão SUS e documento de identificação.

Contágio
Causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch, a tuberculose é uma doença infectocontagiosa, que afeta principalmente os pulmões, podendo ocorrer em outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro). A transmissão se dá por via aérea, com a inalação de gotículas contendo bacilos expelidos pela tosse, fala ou espirro.
A cura do paciente depende de sua adesão ao tratamento, realizado ao longo de seis meses. São administrados quatro medicamentos nos primeiros dois meses: isoniazida, rifampicina, pirazinamida e etambutol. Na fase de manutenção, ou seja, nos quatro meses subsequentes, são usados rifampicina e isoniazida. Todo o período de tratamento deve ser acompanhado por um profissional de saúde que irá observar o uso da medicação.

Serviço:
Sábado (18) – Unidade do Parque Hipólito 1 – Rua Arlinda Abreu Ribeiro, s/nº
Sábado (25) – Unidade do Jd. Aeroporto – Rua Antonio de Luna, s/nº
Horário: das 7h às 12h
Informações: 3404-9683

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