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Prefeitura de Limeira diz que conseguiu normalizar 28 dos 34 medicamentos em falta

Rápido no Ar

Em resposta a matéria publicada pelo Rápido no Ar, sobre a falta de medicamentos na rede pública municipal, a Secretaria de Saúde de Limeira informou que, desde o início do ano, tem adotado todas as medidas possíveis para regularizar o fornecimento de medicamentos à população. Com isso, já conseguiu normalizar 28 dos 34 medicamentos que estavam em falta na rede.

Em relação ao medicamento Clobazam, a pasta esclarece que a compra já foi realizada. No entanto, até o momento, o fornecedor responsável não efetuou a entrega.

Diante do descumprimento, a secretaria já instaurou um Procedimento Administrativo para aplicação das penalidades contratuais cabíveis no fornecedor inadimplente.

Sobre o medicamento Carbamazepina, a pasta esclarece que o medicamento foi entregue no dia 29 de abril e está em logística de distribuição para as seguintes unidades polos de dispensação de psicotrópicos:

UBS Vista Alegre, UBS Nova Suíça, Farmácia de Alto Custo, UBS Abílio Pedro, UBS Morro Azul, UBS Nova Europa e UBS Campo Belo.

Medicamento para o filho deficiente termina hoje

O Rápido no ar mostrou o drama do autônomo Silvio Gachet Moreira Vieira, de 57 anos, morador na Vila Camargo, pai de dois filhos deficientes. Ele está a procura dos medicamentos Clobazam e Carbamazepina, que não foram encontrados na rede pública municipal.

Silvio compareceu a duas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e na Farmácia Municipal e não encontrou os remédios.

O primeiro fármaco serve para controlar o estado de ansiedade aguda e o segundo é usado como anticonvulsionante e antiepiléptico.

Vieira explica que devido a dificuldade de encontrar os medicamentos teve que reduzir a dosagem ministrada diariamente a um dos filhos.

Mesmo assim, os remédios são suficientes apenas para o dia de hoje.

O autônomo verificou em uma farmácia e todos medicamentos custam em torno de R$ 380.

“Eu não sei o que vou fazer. Meu filho precisa tomar os medicamentos todos os dias. A falta deles pode causar um grande problema de saúde”, avalia.

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