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Prefeito de Nova Odessa diz, em vídeo, que considerava seu assessor como um irmão

Fotos: Reprodução

“Neste momento estou aqui no Hospital Estadual de Sumaré (SP), fui muito bem atendido pelos enfermeiros, pelo médico, levei cinco pontos na mão, mas, primeiro de tudo, gratidão a Deus por ter me salvado e me dado a oportunidade de viver mais um pouquinho, porque o acidente foi terrível, feio, onde perdi um grande amigo, e mais que amigo, um irmão, o Motta”. As palavras são do prefeito de Nova Odessa (SP), Cláudio Schooder, vítima de um grave acidente na noite desta segunda-feira (25), ocasião em que seu secretário-adjunto de Desenvolvimento Social, Eduardo Luis da Mota, de 68 anos, perdeu a vida.

Arquivo Pessoal

O velório de Mota teve início às 13h desta terça-feira (26), no Paço Municipal, à Avenida João Pessoa, 777, Centro, e o sepultamento será às 17h no Cemitério Municipal de Nova Odessa, com acesso pela Rua Anchieta, número 40, no Jardim Europa.

O prefeito também contou, com detalhes, como foi o acidente que foi divulgado pelo Rápido No Ar. Na segunda-feira, segundo o chefe do Executivo, dez dias atrás Mota, que era um amigo pessoal, o levou até o aeroporto em Guarulhos, na Grande São Paulo, e nesta segunda-feira foi buscá-lo.

Na volta para Nova Odessa, os dois vieram conversando, dando risadas, o prefeito comprou um presente para o secretário e trouxe outro que ele (Mota) iria dar para sua namorada. Na estrada, eles pararam num restaurante, tomaram sopa, e pegaram a estrada novamente.

“Estávamos vindo pela Bandeirantes quando um cavalo, que não sei de onde saiu, acabou tirando a vida de um mais que amigo meu, um irmão. Isso é tudo consequência do homem que não cuida e que deixa a porteira aberta”, reclamou. Um pouco mais à frente, de acordo com o prefeito, havia outro cavalo morto.

“Enquanto eu pedia socorro para o Mota, passou outro cavalo na pista e até avisei para o pessoal que ele poderia causar outro acidente”, destacou.

Cláudio Schooder agradeceu aos socorristas do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel) de Sumaré, as equipes da CCR AutoBan, Corpo de Bombeiros, amigos que foram lá ajudar, um secretário de Sumaré e todos que continuam orando pelo restabelecimento de sua saúde.

“A gente tem que se apegar a Deus. Hoje, posso dizer que Deus realmente existe e salvou minha vida. Gratidão a Deus”, completou.

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