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Por trás do silêncio

Cottonbro Studio / Pexels

Quantas são as vezes que falamos e falamos, explicamos e explicamos e não nos fazemos entender… parece um vão esforço de explicarmo-nos, de nos fazermos entender, de mostrarmos o que ocorre e como sentimos e o que pensamos.

Talvez o silêncio e o recolhimento sejam os amigos para este momento. Muitas vezes podemos estar falando e explicando e batalhando para nos fazermos entender, mas quem sabe não precisemos do silêncio e do recolhimento para que, antes de explicarmos, possamos entender o que nos ocorre.

Vivemos um momento que agilidade nos é cobrada de forma cruel, é como se tudo tivesse de ser resolvido agora, tudo precisasse ser e entendido e explicado imediatamente.

Sentimentos, angústias, medos, decisões não funcionam assim, não podemos agir de forma intempestiva, pensando sem raciocinar, decidindo sem considerarmos como seremos afetados.

Não raras vezes somos afetados por situações, somos surpreendidos por ‘novidades’ que nos retiram o chão, que nos deixam completamente perdidos. Parece que ‘andamos em círculos’, que não nos encontramos e que não achamos a decisão certa a tomar.

Há um provérbio, cujo autor é desconhecido, que diz “Às vezes, na vida tudo que você precisa é abaixar a cabeça, fazer uma oração e resistir à tempestade!”

Sim, precisamos respirar, precisamos de calma, precisamos absorver o que nos ocorre e as mudanças em nossas vidas para que possamos reagir, agir, nos movimentar e buscarmos soluções.

Todo este movimento, toda esta reflexão não precisa ser um exercício solitário, mas sim, pode e deve ser um esforço compartilhado, um exercício a dois, um momento de compartilhar sentimentos, de dialogar sobre medos, angústias. Este momento pode ser um passeio por nossos medos realizado de mãos dadas com profissional que nos ajuda a compreender tudo, a trilharmos esse caminho em companhia profissional, que nos ajude a estarmos seguros para olharmos nossos medos e angústias tendo a certeza que faremos o enfrentamento assertivo.

A vida não é estática e as mudanças podem parecer duras, mas algumas vezes podem ser mudanças que agregam e que nos ajudam a repensar nossas ações e nossas certezas. A partir de tudo isso, podemos adotar novas maneiras de agir, maneiras que nos auxiliem a sermos mais felizes e solucionemos nossos problemas, além de buscarmos realizar nossos sonhos.

Façam terapia, é libertador. “Psicoterapia é mais do que “se conhecer”.

É uma oportunidade para ouvir-se, reconhecer-se… um processo de promoção de autonomia emocional que lhe abre a possibilidades e estratégias para lidar com o que lhe atravessa. E isso é cura!” Lavínia Lins

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