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Policiais militares acusados de fazerem ‘bico’ para homem ligado à facção são condenados em São Paulo

Foto: Arquivo Pessoal/redes Sociais

Onze policiais militares, dos 15 que eram acusados de prestar serviços de segurança particular a um homem envolvido com lavagem de dinheiro para o PCC (Primeiro Comando da Capital), foram condenados nesta terça-feira (16) pela Justiça Militar de São Paulo. O homem foi executado a tiros em novembro do ano passado, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na Grande São Paulo.

Esta é a primeira sentença relacionada ao caso, que expôs o envolvimento de agentes públicos com o crime organizado tanto na Polícia Militar quanto na Polícia Civil paulistas.

Os PMs foram condenados por integrar uma organização criminosa e por falsidade ideológica, crimes militares ligados à escolta ilegal do empresário. As penas variam de 3 a 8 anos de reclusão. Com isso, os réus que estavam presos preventivamente deverão cumprir a pena em regime semiaberto. Os outro quatro policiais militares foram absolvidos.

O Regulamento Disciplinar da Polícia Militar não permite que os agentes façam “bicos”. O exercício ou a administração da função de segurança particular é uma transgressão grave. As sanções podem variar de advertência até a exclusão da corporação, dependendo do histórico do autor.

O Ministério Público avalia a possibilidade de apresentar recurso pleiteando condenação também por falsidade ideológica.

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