Motos de leilões rodando sem permissão, algumas roubadas, outras furtadas, pessoas pilotando sem habilitação, chassis de motores adulterados, motociclistas que ficam empinando ou tirando racha, entre outros delitos, são os principais problemas encontrados pelas autoridades de Rio Claro (SP), na entrada para o bairro Bonsucesso que, segundo a polícia, é também um corredor para passagem de drogas.
Para combater crimes e infrações cometidos com este tipo de condução, a Polícia Militar Rodoviária de Rio Claro realizou, das 18h às 21h desta terça-feira (5), uma megaoperação de Impacto no principal acesso ao bairro, na SPD 176, que para entrar por ela tem que acessar a rodovia Washington Luiz.
Nas três horas de operação, que reuniu 47 agentes de segurança, entre eles policiais rodoviários, militares do policiamento territorial (37º Batalhão) e Guarda Civil Municipal (GCM), foram fiscalizadas 96 motos, apreendidas 11, confeccionados 32 autos de infração e recolhidos quatro documentos.
Com a imagem registrada através de um drone, que pertence ao efetivo do 37º Batalhão, dá para se ter a dimensão das abordagens feitas em solo. A recolha de documentos, segundo o tenente Gabriel, comandante do Pelotão da PM Rodoviária em Rio Claro e região, implica em motos com excesso de ruído no escapamento.
O condutor tem um prazo para regularizar e apresentar a moto na Base do policiamento rodoviário, com o ruído aceitável no escapamento, e aí recebe novamente seu documento. De acordo com o tenente Gabriel, operações semelhantes serão realizadas em outros municípios que enfrentam a mesma situação. “Semanalmente, estamos realizando essas operações nas principais cidades da região”, disse o oficial.
Ainda de acordo com o tenente, a intenção do policiamento não é realizar operações só para multar condutores. “Queremos coibir delitos e evitar, principalmente, os sinistros (acidentes). Tem muita moto circulando com pneus carecas, e numa pista molhada pode ocorrer um acidente grave, ou até fatal, e também temos visto muitos condutores com capacetes que não lhes dão segurança alguma”, observou.