A Polícia Militar iniciou a semana salvando dois bebês que estavam engasgados, na Capital e região metropolitana de São Paulo. Graças à preparação e agilidade de duas equipes da Instituição, os pequenos Arthur e Ana Júlia voltaram a respirar e passam bem. Os fatos ocorreram nesta segunda-feira (3).
Na cidade de São Paulo, os trabalhos foram desempenhados pelo cabo Dutra e o soldado Daniel Lima, integrantes da 2° Companhia do 19° Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M), na zona leste do município. Na ocasião, os policiais realizavam patrulhamento quando se depararam com uma mãe desesperada informando que seu filho, de apenas cinco meses de vida, havia se engasgado com leite.
Imediatamente os militares foram até o local onde estava o pequeno Arthur e realizaram os primeiros socorros – manobra de Heimlich, ensinados aos policiais durante o curso de formação. Com o procedimento, a criança voltou a respirar e, sem seguida, foi levada ao Hospital Cândido Fontoura, onde recebeu atendimento médico e passa bem.
Grande SP
No mesmo dia, outro salvamento foi realizado por uma equipe da 3ª Cia do 30 BPM/M. Dois PMs realizavam operação na avenida Itapark, em Mauá, na região metropolitana de São Paulo, quando uma mãe desesperada e gritando pediu ajuda para salvar a sua filha, que estava engasgada.
“A menina estava roxa, então iniciei a manobra de Heimlich. No primeiro procedimento, não consegui desengasgá-la, mas na segunda vez, ela soltou um líquido pela boca e voltou a respirar”, relembrou o cabo Eduardo Alves Vitoriano, que atendeu a ocorrência ao lado do seu colega de farda, cabo Eduardo Aparecido Motta Vito.
Depois de salva, a pequena Ana Júlia, de apenas dois meses de vida, foi levada ao Hospital de Clínicas Doutor Radamés Nardini, onde recebeu atendimento médico e passa bem.
Esta não é a primeira vez que o cabo Vitoriano atua em uma ocorrência envolvendo recém-nascido. Segundo ele, há alguns anos já realizou um parto. Mesmo assim, o policial ressalta a emoção quando se trata de uma vida, especialmente tão jovem. “É muito gratificante [salvar uma criança]. Ver a mãe chegando desesperada e saindo aliviada é uma sensação muito boa”, destacou.