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Polícia Federal prende homem que teria ameaçado filha de ministro do STJ em São Paulo

Imagem: Divulgação / Rápido no Ar

A Polícia Federal prendeu na manhã do último sábado (12) um homem investigado pelo crime de ameaça praticado contra a família do ministro do Superior Tribunal de Justiça Felix Fischer. A prisão ocorreu durante a deflagração da segunda fase da operação Liberum Credenci, em São Paulo.

As investigações tiveram início após a filha do ministro ter recebido mensagens anônimas através de aplicativo de mensagens com conteúdo ameaçador e relativas à atuação daquele em determinado processo.

Durante a deflagração da primeira fase da operação, em 6 de maio de 2021, na cidade de São Paulo, foram coletados elementos que possibilitaram a identificação do autor das ameaças.

A análise do material apreendido na primeira fase levou à conclusão de que o investigado se utilizava de documentos falsos com a finalidade de cometer diversos outros crimes, tendo inclusive sido condenado com nomes fictícios.

Em um caso, o investigado foi processado e condenado à pena de 6 anos e 6 meses de reclusão pelo crime de tráfico internacional de arma de fogo de uso restrito, com nome e demais documentos falsos. O mandado expedido em referido processo foi cumprido no dia de hoje e o juízo competente comunicado para correção dos dados.

Em outro processo, foi expedido mandado de prisão preventiva contra o investigado pela prática do crime de roubo, o qual também foi cumprido no dia de hoje. Mais uma vez, o investigado foi processado com um nome falso. O juízo competente foi comunicado para correção dos dados.

Além dos mandados de prisão até então em aberto, foi identificada a existência de outras ações penais e inquéritos policiais em curso contra o investigado (sempre com nomes e identidades falsas), bem como outras práticas delitivas que ainda serão objeto de novos procedimentos investigatórios. Na lista dos crimes supostamente praticados pelo investigado constam: ameaça, roubo, tráfico internacional de arma de fogo de uso restrito, porte ilegal de arma de fogo, estelionato previdenciário, falsidade ideológica e uso de documento falso.

No momento da abordagem policial, o investigado tentou subtrair-se à atuação estatal com o uso de documentos falsos, o que deu causa à sua prisão em flagrante delito pela prática do crime de uso de documento falso.

O investigado será encaminhado ao sistema prisional e ficará à disposição da Justiça.

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