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Polícia Federal deixa condomínio em Limeira com carros da família do ex-prefeito Mario Botion

Veículo particular do ex-prefeito Mário Botion é apreendido durante a operação da PF -Rápido no Ar / Veloz

Policiais federais deixaram, na manhã desta quarta-feira (12), o condomínio Casalbuono, em Limeira (SP), dirigindo dois veículos pertencentes à família do ex-prefeito Mario Botion, um deles de uso particular do próprio ex-chefe do Executivo. A ação faz parte da Operação Coffee Break, que investiga supostas fraudes em licitações públicas.

De acordo com informações apuradas pelo Rápido no Ar, os agentes conduziram os veículos até a sede da Polícia Federal. Um dos carros, um Volvo, teve a placa coberta com o emblema da PF, conforme registrou o repórter cinematográfico Veloz, que acompanhou o momento da saída da equipe do condomínio.

Na região, outros automóveis também já foram apreendidos no decorrer da operação, que segue em andamento nesta quarta-feira.
Uma segunda equipe do Rápido no Ar, com o fotógrafo Matheus Madeiros, acompanha a movimentação em frente à sede da Polícia Federal, onde os materiais e veículos apreendidos estão sendo levados.

Operação Coffee Break

Deflagrada pela Polícia Federal nas primeiras horas do dia, a Operação Coffee Break apura supostas práticas ilegais em processos de licitação em diferentes estados. A ação cumpriu 50 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, expedidos pela 1ª Vara Federal de Campinas (SP).

As ordens foram executadas em São Paulo, Distrito Federal e Paraná, com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Polícia Militar de São Paulo.

Em Limeira, além da residência de Botion, agentes estiveram na Construtora MC Botion. Outro alvo da operação é a empresa Life Educacional, de Piracicaba (SP), responsável pelo contrato de fornecimento de kits de robótica à Prefeitura de Limeira — contrato que já é alvo de investigação por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Municipal.
Os investigados poderão responder por corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitação, lavagem de dinheiro, contratação ilegal e organização criminosa.

Até o momento, ninguém se manifestou oficialmente sobre o caso. A reportagem do Rápido no Ar segue acompanhando o desenrolar da operação em Limeira e Piracicaba.

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