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Polícia Civil prende quadrilha que lucrava com venda ilegal de material para concursos públicos

A Polícia Civil do Paraná prendeu na manhã desta segunda-feira 11 de dezembro, uma quadrilha que comercializada ilegalmente cursos e materiais de estudo para concursos públicos. A operação, batizada de “Capitão Gancho 3D”, foi planejada pela Polícia Civil por meio da Delegacia de Crimes Contra a Economia e Proteção ao Consumidor, a Delcon, do município de Curitiba, com o objetivo de desmontar um forte esquema de crimes de pirataria.

Quatro pessoas foram presas, dentre elas um homem e três mulheres. Os envolvidos responderão pela prática de crimes como: violação de direitos autorais, lavagem de dinheiro, associação criminosa, violação da legislação de consumo

Entre os crimes estão ainda falsidade ideológica e clonagem de cartões de crédito. A polícia suspeita ainda da organização ter envolvimento com prostituição.

As suspeitas foram presas no centro da cidade e no bairro Boa vista, na cidade de Curitiba e estão detidas por meio de mandados de prisão temporária. Ainda foram cumpridos mais 6 mandados de busca e apreensão de materiais em domicílios de outros suspeitos, todos expedidos pela 7ª Vara Criminal do município de Curitiba.

Das suspeitas detidas, uma, de 40 anos, estava realizando uma palestra no centro da cidade. As outras, de 28 e 56 anos, foram presas em suas residências. Já o quarto integrante do grupo preso foi um homem de 31 anos e marido de uma delas, foi encontrado com porte ilegal de arma de fogo com munição.

Os suspeitos tiveram bloqueados pela justiça um valor em torno de 7 milhões que forma lucrados com essas vendas ilegais.

Nessas buscas a polícia apreendeu 23 mil reais, mais dez computadores, 30 celulares, três notebooks e HDs externos. Além disso, também foram encontrados 15 cadernos com anotações e outros documentos que ainda devem ser analisados

A Polícia havia iniciado as investigações para esta operação há pouco mais de seis meses, quando recebeu uma denúncia de uma instituição de ensino.

De acordo com Wallace de Oliveira Brito, delegado titular da Delcon, o grupo atuava há quase três anos vendendo materiais ilegais para concursos pela internet. A base dessa organização funcionava em dois locais, sendo eles o Bairro Boa Vista e o Bairro Batel. A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas e estrutura de empresa.

A quadrilha atuava possuía dois sites de vendas pela internet. A Polícia ainda investiga se o grupo poderia estar envolvido em lavagem de dinheiro, uma vez que o dinheiro arrecadado com as vendas ilegais era dividido para uma casa de jogos e uma clínica de estética. Há ainda a suspeita de envolvimento com prostituição.

Os suspeitos irão responder pelos crimes de lavagem de dinheiro, violação dos direitos autorais, associação criminosa e violação da legislação de consumo. Já o homem irá responder também por porte ilegal de arma com munição.

Direitos Autorais – entenda a lei
No Brasil as obras, sejam elas musicais, conteúdos literários ou artigos e criações científicas podem ser protegidas. Além disso, com a Lei de Direitos Autorais os criadores desses tipos de obras ou trabalhos serão recompensados para cada vez que seus trabalhos entrarem em evidência. Assim, não é possível que seja comercializado ou usado uma criação sem autorização de seu autor, o que é considerado crime do país. Para garantir essa proteção temos a Lei Nº 9.610, do ano de 1998 Mas também quando estamos falando de materiais de estudo, programas de computador e produtos deste tipo a lei também é válida.

Imagens: Polícia Civil / Divulgação

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