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Polícia Civil prende quadrilha especializada em desvio de carga na região de Limeira

A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta sexta-feira (17), a operação “Carga Fantasma” e deteve uma quadrilha responsável pelo desvio de cargas de sucata. Na ação, foram capturados 16 homens durante cumprimento de mandados expedidos pela Justiça. Outros quatro integrantes do mesmo bando foram presos em flagrante na tarde desta quarta-feira (15).

A operação foi realizada em diversas cidades de São Paulo e do Sul de Minas Gerais, por agentes das delegacias de Cordeirópolis e de Investigações Gerais (DIG) de Limeira, com apoio da Seccional da região.

O grupo foi investigado durante cerca de cinco meses, por meio de interceptações telefônicas e dados do serviço de inteligência da Polícia Civil. As apurações levaram à identificação dos acusados e do modo de agir do bando.

“A quadrilha agia principalmente nas regiões de Campinas e Limeira, mas possui ramificações por todo o Brasil”, disse o delegado Antônio Luiz Tucumantel, da Delegacia Seccional de Limeira e um dos comandantes da ação.

Segundo as investigações da Polícia Civil, os próprios motoristas das empresas de transporte de cargas desviavam a sucata no trajeto de entrega e depositavam os materiais em um terreno para revendê-las depois.

Após o desvio das cargas, os motoristas registravam BOs comunicando a falsa ocorrência. Eles diziam que haviam sido roubados e assim repassavam a carga para receptadores já combinados previamente.

“Eles faziam toda essa falcatrua forjando uma situação de crime e assim aumentando os índices de roubo e furtos de carga. Dessa forma, eles repassavam a sucata que é um material fácil de revender”, analisou o delegado.

Durante a ação, um caminhão usado pelo bando foi apreendido. Os 16 homens foram presos temporariamente, levados até a Delegacia de Cordeirópolis e indiciados por falsa comunicação de crime, receptação e formação de quadrilha.

As investigações prosseguem. “Continuamos em diligências para poder deter outros envolvidos, identificar para onde os materiais eram vendidos e quem sabe recuperar mais algumas cargas”, concluiu Tucumantel.

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