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Polícia Civil prende cinco pessoas que aplicavam o “golpe do nudes”

A Polícia Civil paulista prendeu duas mulheres e três homens que usavam fotos íntimas para extorquir vítimas – o chamado “golpe do nudes”. As detenções ocorreram durante a operação “Quinta Pecado”, deflagrada nesta quinta-feira (4), no estado do Rio Grande do Sul.

Os trabalhos policiais foram realizados por agentes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e sobre Entorpecentes (Dise) e da delegacia sede de Itaberá (SP), com apoio de equipes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de Porto Alegre e das delegacias de Vacaria, Caçapava do Sul e Santa Maria.

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Ao todo, as equipes cumpriram 18 ordens judiciais, sendo cinco mandados de prisão e 13 de busca e apreensão em diversas cidades gaúchas e duas unidades prisionais, localizadas em Vacaria e Sapucaia (RS).

Como resultado, além das prisões, foram apreendidos um notebook, aparelhos telefônicos e outros equipamentos.

Os detidos foram levados para unidades da Polícia Civil do Rio Grande do Sul para a formalização das prisões e, na sequência, encaminhados para o sistema penitenciário, onde permanecerão à disposição da Justiça.

Investigação e modus operandi

As investigações que resultaram na operação tiveram início em maio deste ano, após os policiais civis identificarem uma organização criminosa que atuava dentro e fora dos presídios aplicando esse tipo de golpe.

De acordo com o apurado, o delito cometido pelos suspeitos começa com o envio de solicitações de amizade às vítimas por meio de redes sociais, com a utilização de perfis falsos. Depois, um vínculo de confiança é estabelecido, resultando no compartilhamento de fotos íntimas via aplicativo de mensagens, as quais são usadas na extorsão.

Para concluir o crime, as vítimas recebem ligações de indivíduos que se apresentam como pais das pessoas das fotos ou como policiais civis (falsos), alegando que as imagens são de crianças ou adolescentes e exigindo valores para não procederem com a denúncia na polícia ou para arquivar os supostos inquéritos policiais. Em alguns casos, os criminosos reproduzem o ambiente de uma delegacia com intuito de dar veracidade ao golpe.

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