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Polícia Civil e Ouvidoria vão investigar mortes em baile funk de Paraisópolis

A Polícia Civil e a Ouvidoria das Polícias do Estado de São Paulo informaram que vão apurar as circunstâncias da ação que levaram a morte de nove pessoas pisoteadas durante um baile funk na comunidade de Paraisópolis na madrugada de domingo (30).

O ouvidor das polícias, Benedito Mariano, disse à reportagem que entrou em contato com a Corregedor da PM e pediu que a apuração seja conduzida por esse órgão.

Em uma rede social, o governador João Doria (PSDB) lamentou o ocorrido e falou que o caso será investigado: “Lamento profundamente as mortes ocorridas no baile funk em Paraisópolis nesta noite. Determinei ao Secretário de Segurança Pública, General Campos, apuração rigorosa dos fatos para esclarecer quais foram as circunstâncias e responsabilidades deste triste episódio”, disse ele no Twitter.

Segundo a versão oficial, policiais militares perseguiam dois suspeitos em uma motocicleta quando entraram no local onde ocorria a festa, com cerca de 5 mil pessoas. Havia seis motocicletas da PM estacionadas na altura da Avenida Hebe Camargo, na zona sul, para reforçar o patrulhamento da região por causa do baile funk.

Por volta das cinco horas da manhã, passou pelo local uma outra moto com dois suspeitos, que dispararam contra os agentes de segurança e fugiram em direção a Paraisópolis. Os policiais, então, perseguiram a dupla, de acordo com o registro policial.

Ao chegar à comunidade, os policiais afirmam que teve início o tumulto e os suspeitos se esconderam na multidão. Isso causou pânico e fez com que participantes da festa tropeçassem e se machucassem gravemente. As identidades das vítimas – uma mulher, sete homens e um adolescente de 14 anos – ainda não foram divulgadas.

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