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Piracicaba e Raízen anunciam a construção do VER de MUSEU no Engenho Central

A Raízen anunciou nesta quinta-feira (13), em reunião com o prefeito Luciano Almeida e secretários municipais, a construção do VER de MUSEU, no Engenho Central. O espaço contemplará o passado e o futuro da cana, seja na produção de açúcar, etanol, energia elétrica e biogás, entre outras fontes de energia limpa e renováveis.

Pedro Mizutani, presidente do conselho Raizen de Cultura, também presente na reunião, informou que a empresa revisionou o projeto inicial, que daria origem ao Museu do Açúcar, para agora criar o VER de MUSEU.

As obras, que envolvem a restauração e requalificação de cinco prédios no Engenho Central, numa área de 9 mil m², estão estimadas em até R$ 100 milhões e devem começar em setembro deste ano, com conclusão prevista para 2024.

O prefeito Luciano Almeida se mostrou satisfeito diante do anúncio da Raízen, lembrando que a construção do VER de MUSEU será a principal âncora do projeto Engenho da Cultura, que prevê a ocupação deste espaço com atividades culturais e gastronômicas. “A nossa Administração trabalha de maneira prática e objetiva. Ao invés de projetos megalomaníacos, que nunca saem do papel, estamos iniciando um projeto que fomentará o turismo em Piracicaba, diversificando as atividades culturais e enchendo todos os piracicabanos de orgulho”, destacou.

Segundo acordado na reunião, a Raízen deve começar nos próximos dias a fazer um inventário de danos dos barracões no Engenho, avaliando as condições elétricas, hidráulicas, madeiramento, telhados, pisos e vidros como um todo. No cronograma de obras apresentado pela empresa, em 2021, estão previstas as reformas estruturais, sendo que as atividades arquitetônicas serão realizadas em 2022 e, a partir de 2023, começam a implantação dos conteúdos museológicos.

Luciano Almeida, entre Hermes Balbino e Pedro Mizutani

PRESENTE E FUTURO
Marcelo Besteiro, diretor da Raízen e presidente executivo da Raízen Cultura, disse que todo o conteúdo do VER de MUSEU será ligado à energia sustentável. “A proposta é oferecer um museu vivo, que ofereça constantemente discussões atualizadas sobre este tema de relevância mundial”, destacou.

Besteiro explicou que a Raízen deve procurar parceiros para a construção do museu no Engenho Central. Segundo ele, a Raízen buscará apoio com empresas ligadas a Piracicaba ou que tenham o seu perfil de atuação voltado ao trabalho com energia sustentável.

RESTAURANTES E CAFÉS
Adolpho Queiroz, secretário da Ação Cultural, lembrou que além do VER de MUSEU, existe um estudo que contempla a abertura de, pelo menos, dois restaurantes, dois cafés e uma lanchonete para atender o público de maneira geral, oferecendo assim diversos atrativos no Engenho Central.

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