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Piracicaba é 1º lugar em saneamento pelo 3º ano consecutivo; cidade obteve a pontuação máxima

Pelo terceiro ano consecutivo, Piracicaba é 1º lugar no ranking de saneamento básico da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), conforme divulgado na semana passado durante o 30º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental. A cidade obteve 500 pontos, que representam o abastecimento d´água, coleta e tratamento de esgoto, coleta e destinação do lixo doméstico.

O presidente do Semae – Piracicaba, José Rubens Françoso, disse que Piracicaba, pelo terceiro ano consecutivo obteve o primeiro lugar do Ranking ABES da Universalização. Isso significa que ela apresenta o percentual da população das cidades brasileiras com acesso aos serviços de abastecimento de água, coleta de esgoto, tratamento de esgoto, coleta de resíduos sólidos e o quanto desses resíduos recebem destinação adequada.

Já o prefeito Barjas Negri destacou a importância dessa conquista pelo terceiro ano consecutivo. Para ele, isso demonstrando o quanto Piracicaba está no caminho certo dos investimentos e trabalho pelo saneamento básico na cidade, principalmente a questão do tratamento do esgoto, sem deixar de fazer os investimentos na captação e tratamento d´água, medidas que garantem o futuro das próximas gerações. Barjas ainda ressaltou que quanto mais se investe em saneamento, o que vem fazendo o Semae – Piracicaba anualmente, aprimorando a qualidade ambiental, melhores são os índices de saúde da cidade.

Os municípios, segundo a ABES, apresentaram suas informações para o cálculo dos indicadores que compõem o ranking, sendo classificados em quatro categorias, conforme a pontuação total obtida pela soma do desempenho de cada indicador. A pontuação máxima possível é de 500 pontos, atingida quando o município alcança 100% em todos os cinco indicadores, como foi o caso de Piracicaba. As categorias são: Rumo à universalização – acima de 489; Compromisso com a universalização – de 450 – 489; Empenho para a universalização – de 200 – 449 e Primeiros passos para a universalização – abaixo de 200.

O Ranking deste ano trouxe novidades. A primeira delas é informar quais municípios têm Planos de Saneamento Básico, quais os têm em etapa de elaboração e os que ainda não os possuem. O estudo constatou que as categorias com pontuações mais altas têm uma proporção maior de municípios com Plano Municipal de Saneamento Básico. O inverso também é verdadeiro: as categorias com pontuações menores têm um menor percentual de municípios com este instrumento, o que demonstra a importância dos Planos para melhoria da gestão e da oferta de serviços.

Segundo a ABES, compõem esta edição 1.868 municípios do Brasil – todos os que forneceram ao SNIS – Sistema Nacional de Informações de Saneamento – as informações para o cálculo de cada um dos cinco indicadores, representando 68% da população do país. A região com maior representatividade é a Sudeste, com quase 60% dos municípios. A menor é a região Norte, com apenas 2,09% deles. Somente 85 municípios entre todos os avaliados estão na categoria máxima Rumo à Universalização. Entre os de grande porte são apenas 33 municípios, todos nas regiões Sudeste e Sul, e 52 de pequeno e médio portes.

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