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Pichações em bibliotecas da Unicamp foram feitas por ex-aluno, diz reitoria

A Polícia Civil de Campinas localizou nesta sexta-feira, 17, o suspeito de pichar símbolos nazistas e ameaças de ataques na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ele foi identificado após imagens do circuito de segurança serem divulgadas, sendo levado para prestar depoimento na delegacia.

As pichações apareceram em repartições da universidade, caso da Biblioteca Central e do Instituto de Geociência (IG), nesta semana. Foram feitos desenhos e escritas mensagens em paredes e computadores, mas câmeras de vídeos registraram a ação em uma sala da biblioteca.

Para escrever foi usado um pincel atômico, que é um tipo de caneta com letra mais grossa. De acordo com a Unicamp, o autor é ex-aluno, tem 30 anos, ingressou em três cursos da Universidade (Estatística, Matemática Aplicada e Computacional e Engenharia da Computação), mas não concluiu nenhum.

Segundo o reitor Marcelo Knobel, no período em que esteve ligado à instituição, ele “não solicitou auxílio de bolsas e nem recorreu ao serviço de apoio psicológico e psiquiátrico colocado à disposição dos estudantes”.

Disse ainda que considera o episódio “lamentável e inaceitável” e que a Unicamp reforçou a segurança no campus e intensificou a divulgação do uso do aplicativo “Botão do Pânico”, que pode ser usado por alunos, docentes e funcionários para informar casos de emergência.

Além da apuração na polícia, foi aberta sindicância interna na universidade. Mais informações sobre o suspeito não foram divulgadas nem os motivos que o levaram ao ato.

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