Ícone do site Rápido no Ar

Pesquisadora limeirense busca crianças e adolescentes com deficiência para estudo sobre impactos do distanciamento social

Com a intenção de avaliar o impacto que o distanciamento social está causando na vida de crianças e adolescentes com deficiência, seja ela motora ou intelectual, pesquisadores da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) estão em busca de voluntários para participar de uma pesquisa. Podem participar da pesquisa pessoas com deficiência que tenham entre 3 e 17 anos.

 O estudo é realizado pela fisioterapeuta limeirense e doutoranda da UFSCar, Beatriz Helena Brugnaro, sob orientação de Nelci Adriana Cicuto Ferreira Rocha, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar, em parceria com a professora Silvia Leticia Pavão, do Departamento de Prevenção e Reabilitação em Fisioterapia da UFPR (Universidade Federal do Paraná).

ADVERTISEMENT

As famílias serão envolvidas em atividades virtuais com orientações, rodas de conversa online e bate papos para aprender formas de incentivar a autonomia dessas crianças em casa, para que participem da rotina diária da casa e mantenham um estilo de vida fisicamente ativo.

Além disso, os deficientes com apoio de seus familiares passarão por avaliações por meio de formulários e entrevistas virtuais e análise de atividades físicas filmadas pelos pais ou responsáveis.

COMO VAI FUNCIONAR
Ao participar da pesquisa, as famílias que entrarem em contato com Beatriz serão orientadas e vão receber formulários para que respondam pela Internet. A próxima etapa será uma entrevista por telefone, em que a pesquisadora deverá conversar com a mãe ou pai sobre a participação em casa, como tem sido esse momento de isolamento social.

Em seguida, a família vai receber um guia de instruções em que deverão solicitar à criança que execute algumas tarefas motoras. A atividade deve ser filmada e enviada para a fisioterapeuta para ela avaliar. São testes padronizados, reconhecidos em práticas de fisioterapia.

“Eles serão avaliados agora, depois dentro de dois meses e quando voltar ao convívio social, uma nova avaliação será feita depois de mais dois meses. Queremos saber como as crianças vão se comportar”, destaca a doutoranda.

Estão convidados a participar da pesquisa famílias de qualquer lugar do Brasil, já que toda a interação será virtual. “Visamos trazer um benefício a essas pessoas em meio a essa situação tão ruim que estamos vivendo”, aponta Beatriz.
Para realizar o estudo, estão sendo convidados participantes de todo o país, sendo eles pais ou responsáveis por crianças e adolescentes com idades entre 3 e 17 anos, que tenham deficiência motora ou intelectual, capacidade de andar sozinhos ou com dispositivo de auxílio.

Interessados em participar do estudo devem entrar em contato com a pesquisadora Beatriz Brugnaro, pelo telefone (19) 99758-1342 (WhatsApp) ou pelo e-mail bia10.helena@gmail.com.

Os contatos podem ser feitos enquanto o distanciamento social for recomendado no Brasil, mas os pesquisadores recomendam que os interessados se manifestem o quanto antes.

Sair da versão mobile