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Pesquisa revela incidência de criadouros da dengue em Limeira

A Divisão de Controle de Zoonoses da Prefeitura de Limeira divulgou nesta sexta-feira (8), o resultado de mais uma Avaliação de Densidade Larvária (ADL). Os dados foram coletados em abril, período em que os agentes visitaram 4.187 imóveis na cidade. O estudo revela que aproximadamente 70% dos criadouros encontrados nos imóveis apresentavam situação de risco para a dengue.

Segundo a chefe da Divisão, Pedrina Aparecida Rodrigues Costa, o trabalho de prevenção ao mosquito é permanente e foi intensificado no município. Só neste ano foram realizados 11 mutirões contra a dengue. Neste sábado, haverá mais uma ação, nos bairros Nossa Senhora das Dores I, Jardim São Paulo e Jardim Esmeralda.

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Apesar de os esforços para evitar a proliferação do transmissor, Pedrina informa que o Índice de Infestação Predial identificado pelo levantamento é de 1,1 – o que revela situação de alerta. De acordo com os parâmetros do Ministério da Saúde, resultado inferior a 1% indica condição satisfatória; de 1% a 3,9% configura-se como situação de alerta; e superior a 3,9%, sugere situação de risco. “Estamos avançando em Limeira, em janeiro, a mesma pesquisa apontou infestação de 2,7%”, disse.
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Nos imóveis, foram identificados 30 tipos diferentes de criadouros, sendo que os mais comuns são garrafas retornáveis, pratos de plantas, baldes, regadores, frascos inservíveis, entre outros. Do total de recipientes com água, 3,5% apresentaram resultado positivo para Aedes aegypti. Pedrina alerta para o fato de que 66,5% dos recipientes poderiam estar armazenados em local coberto. “A população precisa colaborar com o trabalho de prevenção, descartando ou removendo esses recipientes para locais seguros”, frisou.

Neste ano, haverá outras duas avaliações de densidade larvária – em julho e outubro. Esse levantamento, conforme Pedrina, norteia o trabalho de prevenção desenvolvido pela prefeitura. “Nas visitas de rotina às residências (denominado casa a casa), os agentes vêm reforçando a importância da eliminação desses criadouros”, disse.

Além de manter uma campanha de comunicação permanente, Pedrina frisou que a prefeitura tem adotado iniciativas intersetoriais, como limpezas compulsórias e ações coercitivas com envolvimento da Vigilância Sanitária, Secretaria de Obras e Serviços Públicos e Guarda Civil Municipal. Ela citou, ainda, a parceria com imobiliárias para vistoria de imóveis fechados e a notificação de terrenos e imóveis abandonados – sob responsabilidade da Divisão de Fiscalização de Posturas.

Neste ano, a Divisão de Vigilância Epidemiológica confirmou seis casos de dengue, sendo que outros sete registros estão em aberto. Apesar da baixa incidência da doença, Pedrina destaca que a situação é de alerta e que é preciso apoio de todos os munícipes, que devem reservar pelo menos 10 minutos por semana para vistoriar o próprio imóvel.

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