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#PÉNAESTRADA – Banhada pelo rio, Iguape dorme ao som do mar

Além de charmosa, Iguape é uma cidade recheada de história. Em 1494, foi disputada entre Portugal e Espanha no Tratado de Tordesilhas. E, em 2009 foi tombada pelo Iphan. Iguape preserva ainda o maior acervo de construções coloniais do Estado de São Paulo.


Caminhar por suas ruas de paralelepípedos é como andar dentro de um livro onde o tempo parou. Nascida às margens do Rio Iguape, a cidade fica a 202 quilômetros da capital paulista e pertence ao Circuito Vale do Ribeira. O centro histórico remete principalmente à época gloriosa do ouro e do cultivo de arroz.

A cidade tem construída e preservada a primeira casa de fundição de ouro do Brasil, onde é hoje o Museu Histórico e Arqueológico. Perto dali também fica a Casa do Patrimônio, centro cultural com biblioteca, videoteca e exposições sobre a história de Iguape.

A Basílica do Bom Jesus de Iguape, por exemplo, foi construída entre 1787 e 1856. Hoje, o local abriga o Museu de Arte Sacra e a imagem do Bom Jesus. A imagem que deu nome à igreja havia sido achada por caboclos na Praia do Una em 1647 (o altar tem um belo conjunto de azulejos).

Ao passear pela cidade, vale incluir uma caminhada pela Praça São Benedito, onde uma fonte de 1873 e a Igreja de São Benedito compõem o cenário. Outro ponto muito visitado na região é a Igreja do Rosário. Com belas imagens, a estrutura foi feita de barro e é uma das mais clássicas e imponentes da cidade.

A data de fundação original e os fundadores de Iguape são incertos. Contudo, a fundação, atribuída ao aventureiro espanhol Ruy Garcia Moschera, foi estabelecida no dia 3 de dezembro de 1538, ano em que Iguape e Cananeia, cidade vizinha, se separaram.

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