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Pé na Estrada: parques estaduais oferecem passeios de tirar o fôlego

Os amantes da natureza e de atividades ao ar livre têm nos parques estaduais de São Paulo uma excelente alternativa para relaxar do estresse da cidade fazendo uma trilha ecológica. Com opções na capital, interior ou litoral, os locais oferecem muitas formas de curtir o meio ambiente sozinho ou em família.

Além da natureza, existem ainda atrações como museus, bibliotecas, Centro de Educação Ambiental, Centro Cultural, Instituto Geológico, Casa de Caboclo, aquário com as espécies mais importantes das bacias hidrográficas de São Paulo, relógio de sol que marca a passagem do tempo em vários países, entre outras.

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Listamos abaixo os parques com trilhas e os diferentes níveis de dificuldade de cada uma, para que você escolha a que mais se enquadra ao seu perfil. Faça sua escolha e tenha uma ótima aventura!

Na capital

Parque Estadual Alberto Löfgren (Horto Florestal) – Zona Norte
Rua do Horto, 931, Horto Florestal, São Paulo

Mais conhecido como Horto Florestal, o Parque Estadual Alberto Löfgren foi criado pelo botânico sueco que dá nome ao local. Além do instituto florestal, o parque abriga o palácio de verão do Governo Estadual, lagos, bicas e espaços abertos. O visitante pode visitar o Museu Florestal Otávio Vecchi e o marco do trópico de Capricórnio, que passa pelo parque.

Parque da Juventude
Av. Zachi Narchi, 1.309, Santana, São Paulo

Após a desativação da Penitenciária do Carandiru, o Parque da Juventude mudou a paisagem da Zona Norte de São Paulo. No lugar foi construído um complexo cultural recreativo de 240 mil m². Lá você pode praticar esporte, acessar a Internet de graça no posto do Acessa SP, participar de cursos gratuitos no prédio da ETEC ou curtir a Biblioteca de São Paulo. Além disso, é muito fácil chegar no Parque da Juventude, você pode descer na estação Carandiru do Metrô ou pegar um ônibus que passe pela Avenida Cruzeiro do Sul, altura do número 2.500, ou Zachi Narchi, 1.300.

Parque Ecológico do Tietê – Zona Leste

Endereço: Rua Guirá Acangatara, 70, Cangaíba, São Paulo

Considerado uma das maiores reservas ambientais do Estado, o Parque Ecológico do Tietê serve de bacia de acumulação de água para o rio, evitando enchentes. O local, que foi inaugurado em 1982, também abriga o Centro de Educação Ambiental, o Centro Cultural, o Museu do Tietê, uma biblioteca e o Centro de Recepção de animais silvestres.

Parque da Água Branca

Av. Francisco Matarazzo, 455, Água Branca, São Paulo

Criado em 1929, o parque não é apenas tombado como patrimônio histórico do Estado, mas cultural, arquitetônico, turístico, tecnológico e paisagístico. Além da natureza, mantém exposições permanentes no Instituto Geológico, a Casa de Caboclo, um aquário com as espécies mais importantes das bacias hidrográficas de São Paulo, e um relógio de sol que marca a passagem do tempo em vários países.

Parque Villa-Lobos

Avenida Professor Fonseca Rodrigues, 2.001, Alto de Pinheiros, São Paulo

Localizado na região Oeste da Capital, o parque Villa-Lobos é uma das melhores opções de lazer ao ar livre da cidade. O parque, que abrange uma área de 732 mil m², possui ciclovia, quadras, campos de futebol, playground e bosque com espécies de Mata Atlântica. A área de lazer inclui ainda aparelhos para ginástica, pista de cooper, tabelas de street basketball e um anfiteatro aberto com 750 lugares, sanitários adaptados para deficientes físicos e lanchonete. O Parque Villa-Lobos foi um dos primeiros da cidade a ser adequado à acessibilidade de pessoas com necessidades especiais.

No litoral e interior

Parque Estadual da Serra do Mar (PESM) – Núcleo Caraguatatuba

Composto por diversas trilhas, entre elas a Trilha Noturna, o turista pode avistar espécies de animais de hábito noturno, entre elas, os cogumelos bioluminescentes. Outro destaque é a Trilha do Jequitibá, onde está situado o Circuito de Observação de Aves, com comedouros e condições ideais para avistar diversas espécies, como tiê-sangue, saíras, sabiás e outros.

Rua do Horto Florestal, 1200, Bairro Rio do Ouro. Para mais informações ligue: (12) 3882-5999, das 14h às 17h, acesse o site ou mande um e-mail para: nucleocaragua@hotmail.com.br. As visitas precisam ser agendadas e os ingressos custam R$ 12 por pessoa. Crianças de até 12 anos, adultos com mais de 60 e pessoas com deficiência também não pagam. Estudantes pagam meia entrada, mediante apresentação de documento.

PESM – Núcleo Picinguaba

O Centro Cambucá de Observação de Aves é um dos atrativos no Núcleo Picinguaba. O espaço tem um grande lago, onde são avistadas e registradas as paradas de aves migratórias. Além de diversas trilhas, o Núcleo reserva ainda uma visita pela Comunidade Tradicional Quilombola da Fazenda, onde os turistas poderão visitar a Agrofloresta, Casa de Farinha, Roda de Conversa com moradores antigos, apresentação musical “Tambores da Fazenda” e visita à cachoeira. É possível também agendar um almoço tradicional na comunidade.

PESM – Núcleo Picinguaba: Rodovia BR-101, km 08 – Ubatuba, SP. As trilhas necessitam de agendamento prévio pelo e-mail agendamento.picinguaba@gmail.com ou pelo telefone (12) 9707-2426. Para mais informações ligue (12) 3832-1397.

Acessibilidade

Trilha no Parque Villa-Lobos, um dos mais frequentados da capital paulista

Além disso, os parques estaduais contam com projetos de acessibilidade. No Parque Villa-Lobos, localizado na capital, por exemplo, o visitante vai encontrar o Circuito das Árvores, uma trilha acessível que consiste em uma passarela que chega até 3,5 de altura e tem uma extensão de 120 metros.

Quem visita o Jardim Botânico, também na capital, pode conhecer a Trilha da Nascente, que foi totalmente projetada para atender cadeirantes, pessoas com mobilidade reduzida ou deficientes visuais. O local é uma passarela de madeira fixa, projetada para não causar impacto na Mata Atlântica. Plana, ela guia o visitante até uma espécie de observatório da nascente do Rio Ipiranga.

Outro local que tem acessibilidade é a Trilha do Silêncio, que fica no Parque Estadual do Jaraguá, também na capital paulista. Ela conta com corrimões e placas com informações em braile. Lá, o único som que pode ser ouvido é o da natureza.

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