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Parede de prédio em demolição cai e mata idosa na calçada no interior de SP

Uma idosa de 69 anos foi atingida na calçada pelo desabamento da parede de um prédio que estava sendo demolido, no fim da tarde desta quarta-feira, 7, em Bauru, no interior de São Paulo. A vítima, Maria Aparecida Losnak, chegou a ser levada com vida para um hospital, mas não resistiu à gravidade das lesões.

O acidente aconteceu na rua Gustavo Maciel, zona sul da cidade, região próxima do centro. O prédio do antigo cinema Vila Rica estava em obras de demolição, mas a passagem pela calçada não havia sido fechada. Após a morte, a prefeitura interditou a obra e autuou a empresa responsável.

Conforme a Polícia Militar, a idosa caminhava pela parte livre da calçada, entre o tapume da obra e o meio-fio, quando a parede de alvenaria do piso superior desabou. A mulher foi prensada pelos escombros contra um carro que estava estacionado na rua. Os funcionários que trabalhavam na obra ouviram os gritos da idosa e a encontraram coberta pelos entulhos.

A equipe de resgate do Corpo de Bombeiros a retirou com vida, mas gravemente ferida, com esmagamento na bacia e nos membros inferiores. Levada inicialmente para o Pronto Socorro Central, a vítima foi transferida para o Hospital de Base de Bauru, onde morreu.

Seu corpo estava sendo velado no Centro Velatório Terra Branca e será sepultado, nesta sexta-feira, 8, às 10 horas, no Cemitério Jardim do Ypê, em Bauru.

A Polícia Civil abriu inquérito para apurar as causas e possíveis responsabilidades pelo acidente com morte. Uma perícia foi realizada no local. A prefeitura informou que já identificou o responsável técnico pela execução da obra e notificou os órgãos profissionais para as providências.

Segundo a Secretaria de Planejamento, apesar de a obra ter responsável técnico, ela não possuía alvará de execução, estando o processo de licenciamento ainda em trâmite na pasta. “Por não dispor dessa licença, a obra não poderia ter sido iniciada e, portanto, foi autuada e embargada”, informou em nota.

O ex-marido de dona Cida e pai de seus dois filhos, o escriturário Claudio Fernandes, se disse indignado com o acontecido. “Em pleno centro da cidade, uma obra destas sem alvará e ninguém viu? É estranho que só depois que acontece a tragédia, vão lá e embargam. E agora? Minha filha (Juliana) está chegando do Canadá e não vai ver a mãe dela viva”, disse.

Segundo ele, a prioridade agora é amparar os filhos, mas, num segundo momento serão acionados os responsáveis pelo acidente que resultou na morte de Maria Aparecida.

Em redes sociais, amigos e conhecidos lamentaram a morte trágica da idosa, que era católica atuante da Paróquia São José Trabalhador, na Vila Industrial, em Bauru. Além da filha Juliana, Dona Cida, como era conhecida, deixou o filho Carlos.

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