“Sou alquimista, portanto, imortal”. A frase, proferida por Nicolas Flamel ao “trouxa” Jacob Kowalski, em Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald (Fantastic Beasts: The Crimes of Grindelwald, 2018), que estreia em 15/11, é pura analogia à obra de J.K. Rowling. Ou, por que não?, à própria criadora do Mundo Bruxo. Afinal, é um universo que parece não ter fim. Este é apenas o segundo dos cinco filmes da série Animais Fantásticos, que se passa 60 anos antes de Harry Potter entrar para a escola de magia Hogwarts. Portanto, há alto risco de tornarem-se enfadonhos.
É o caso de Os Crimes de Grindelwald, apesar do charme do magozoologista Newt Scamander (EddieRedmayne) e das criaturas adoráveis que ele comanda – como o dragão chinês Taowu, o “bicho-pau” Pickett e o levado misto de pato e ornitorrinco Niffler. Nem a presença glacial de Johnny Depp – cuja escalação para interpretar o vilão do título (seu primeiro nome, Gellert, vale ser mencionado pela excentricidade meio afrancesada) foi defendida com unhas e dentes por J.K. contra tudo e todos no calor das acusações de violência pela ex-mulher do ator, Amber Heard – nem Jude Law, à vontade e sexy como Alvo Dumbledore, compensam a sensação de que se trata de um prequel para iniciados, jamais “trouxas” (não bruxos).
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