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Padrasto suspeito de desfigurar rostos de enteados após agressões é preso no interior de SP

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O padrasto suspeito de desfigurar os rostos dos enteados de 4 e 7 anos após agressões, foi preso na manhã desta quinta-feira (21), em Jardinópolis, no interior de São Paulo.

Depois da Justiça decretar a sua prisão preventiva nesta quarta-feira (20), o suspeito se entregou à polícia por volta das 9h30 nesta quinta. Deivid Alex dos Santos, de 21 anos, estava desaparecido desde a última quinta-feira (14), dia em que as famílias das crianças souberam das agressões.

O jovem deve responder por crime de tortura. A mãe das crianças, Caroline Menezes de Lima, de 22 anos, foi presa preventivamente nesta quarta-feira e também responderá por crime de tortura.

Segundo o delegado André Baldochi, responsável pelo caso, a mulher sabia das agressões há cerca de dois meses e mesmo após as denúncias, ela manteve contato com o padrasto. Ela é investigada por omissão, porque, segundo o delegado, ela não fez nada para impedir a violência do homem contra os filhos.

Ao menos dez testemunhas já foram ouvidas pelo delegado no inquérito que investiga as agressões.

De acordo com Baldochi, a mãe ficou surpresa com a ordem de prisão e negou qualquer tipo de envolvimento no crime.

A mulher contou à Polícia Civil, na sexta-feira (15), quando o caso foi denunciado, que chegou em casa de madrugada após o trabalho e encontrou os filhos feridos. Imediatamente ela seguiu para o pronto-socorro municipal com as crianças.

A mãe dos meninos ainda afirmou que o companheiro não estava em casa, porém, vizinhos relataram que ouviram as crianças sendo agredidas pelo homem.

Uma tia do menino de 4 anos foi quem denunciou o caso à polícia após receber fotos dos ferimentos do sobrinho. Segundo o pai do menino, o filho contou que apanhou com fios, chinelo e que levou chutes e socos do padrasto.

O Conselho Tutelar, já havia histórico de agressões contra os irmãos e o laudo Instituto Médico Legal (IML) também encontrou hematomas antigos. Os meninos relataram a polícia que as agressões eram frequentes.

As crianças são irmãs por parte de mãe, portanto, após a denúncia, cada uma foi entregue ao respectivo pai para os cuidados.

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