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Operação mira comércio irregular em rotatórias e semáforos em Limeira

Uma operação de fiscalização de diversos setores da Prefeitura de Limeira chegou às rotatórias e semáforos da cidade nesta sexta-feira (7). O objetivo foi inibir o comércio de produtos sem procedência. Foram apreendidos mais de 700 pacotes de balas de coco, que eram comercializadas na rotatória da Barroca Funda, e cerca de 150 trufas, vendidas na rotatória do Enxuto. Ambos produtos eram sem procedência, ou seja, não tinham identificação de fabricante, datas de fabricação e de validade, número de lote e informação nutricional.

A fiscalização passou pelas rotatórias da Barroca Funda, Cecap, Aeroporto e Enxuto, além de pontos no Centro de Limeira. Estavam envolvidos fiscais da Divisão de Fiscalização de Posturas, Vigilância Sanitária, Departamento de Extensão Rural e Fiscalização Tributária. A ação foi coordenada pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Civil, por meio da Guarda Civil Municipal (GCM). Ao todo, foram emitidos dois autos de infração por comércio de produto impróprio para consumo e quatro notificações para encerramento de atividade. A ação constatou que os comerciantes abordados são de Jundiaí, Engenheiro Coelho, Campinas e Piracicaba.

Em um dos casos, na rotatória da Barroca Funda, os comerciantes voltaram outras duas vezes a comercializar as mercadorias irregulares, depois que os produtos foram apreendidos pela primeira vez. Os fiscais da prefeitura e GCMs retornaram ao local e fizeram novas apreensões, totalizando mais de 700 pacotes de balas. Foi constatado que os comerciantes são de Jundiaí. Eles foram orientados a regularizar o comércio junto à Prefeitura de Limeira. Já no Centro, uma carriola com frutas foi apreendida.

Segundo o secretário de Segurança Pública e Defesa Civil, Francisco Alves, operações como essa serão rotineiras e visam, além de coibir o comércio irregular, alertar a população para não consumir esse tipo de produto, principalmente quando não há procedência, uma vez que o consumo pode ser prejudicial à saúde. Ainda conforme o secretário, é possível denunciar essa atividade irregular por meio do 156.
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