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Operação “Guardiões da Infância” prende 12 por crimes relacionados à pedofilia

A Polícia Civil desencadeou nesta terça-feira (20) a operação “Guardiões da Infância”, que possibilitou a prisão de 12 pessoas envolvidas em crimes relacionados à pedofilia. A ação foi na Capital e cidades da Grande São Paulo.
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No total, foram cumpridos 24 mandados de busca nas casas dos investigados. Todos os presos são homens, com idades entre 20 e 60 anos. Dois deles são irmãos e foram detidos no mesmo endereço.

As investigações, que começaram em dezembro do ano passado, são da 4ª Delegacia de Repressão à Pedofilia, da Divisão de Proteção à Pessoa do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Mais de 100 policiais do departamento especializado cumpriram os mandados.

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A diretora do departamento, delegada Elisabete Sato, enfatizou o empenho dos agentes na operação. “A polícia incansavelmente vem efetuando seu trabalho de investigação no combate a esse tipo de crime que nós todos consideramos repugnante”, disse em referência à repulsa que os policiais tiveram ao visualizar as imagens encontradas em equipamentos apreendidos.

Nas residências dos investigados, os agentes apreenderam diversos objetos utilizados na prática dos crimes, como 22 CPUs, 15 notebooks, 31 HDs, 10 celulares, 34 pendrives, um videogame, dois roteadores, 68 CDs, entre outros. Na casa de um deles, foram encontradas bonecas e roupas infantis.

A titular da Divisão de Proteção à Pessoa, delegada Kelly Andrade, explicou como a polícia chegou aos criminosos. “Nós monitoramos os alvos para que eles fossem objetos desses mandados de busca e apreensão. Existe um sistema utilizado pela polícia que nos possibilita rastrear indivíduos que fazem download de imagens ou vídeos de conteúdo pornográfico que envolvam crianças ou adolescentes”.

A ação possibilitou que a polícia prendesse 11 homens em flagrante pelo crime de armazenamento de imagens desse tipo. O 12º investigado ainda foi detido também pelo delito de compartilhamento desses vídeos, que tem pena de 3 a 6 anos e não prevê fiança na fase policial.

“É um trabalho que será contínuo pelo departamento, especificamente pela Delegacia de Repressão à Pedofilia, e o alerta que nós fazemos em relação aos pais é que fiquem atentos aos seus filhos”, finalizou a diretora do DHPP.

Próximos passos da investigação

Todos os equipamentos apreendidos serão enviados a perícia. Os laudos do Instituto de Criminalística (IC) poderão revelar se os outros investigados também compartilhavam imagens.

Os inquéritos policiais instaurados visam investigar ainda o cometimento de outros crimes relacionados à pedofilia, como contato sexual com crianças e a própria produção dos vídeos.

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