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Operação em prisões do país tira 4,7 mil celulares do crime organizado

Ricardo Wolffenbüttel/Secom ©

A quinta fase da Operação Mute, coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) do Ministério da Justiça, resultou na apreensão de 4.757 celulares utilizados para comunicações ilícitas em presídios brasileiros. A operação, que ocorreu simultaneamente em todo o país, contou com a mobilização de 3.463 policiais penais que inspecionaram mais de 3 mil celas, onde estão abrigadas mais de 300 mil pessoas privadas de liberdade.

Resultado da Operação

Além dos celulares, a ação apreendeu 348 materiais perfurocortantes, como facas e tesouras, mil carregadores, 397 chips, 314 fones de ouvido, 29 roteadores e 19 pen drives. Também foram encontrados quatro artefatos explosivos e três armas de fogo. Esses itens são frequentemente utilizados para facilitar a comunicação e operações do crime organizado dentro e fora das unidades prisionais.

Integração e Impacto

O secretário nacional de Políticas Penais, André Garcia, destacou a importância da integração entre as polícias penais estaduais e a Polícia Penal Federal para o sucesso da operação. “Essa colaboração é decisiva para a estratégia nacional de combate ao crime organizado e contribuirá para a redução de indicadores criminais, especialmente os crimes letais intencionais que afetam a população brasileira”, afirmou Garcia.

Novas Medidas de Segurança

As revistas em pavilhões e celas visam principalmente a retirada de aparelhos celulares, que são ferramentas essenciais para o crime organizado, permitindo a perpetuação de delitos e a escalada da violência. O uso clandestino desses dispositivos é um problema grave, com impactos sociais, psicológicos e econômicos significativos. Para combater essa ameaça, a Diretoria de Inteligência Penitenciária (Dipen) está implementando novas rotinas e procedimentos nos estabelecimentos penais e colaborando com outras forças de segurança para impedir as comunicações proibidas dentro do sistema prisional.

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