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Onde houver ódio…

Onde houver ódio, que eu leve o amor, onde houver ofensa, que eu leve o perdão, onde houver discórdia, que eu leve a união (…) onde houver desespero, que eu leve a esperança, onde houver tristeza, que eu leve a alegria...” São Francisco de Assis.

Na semana que comemoramos o dia de São Francisco, não podemos deixar de lembrar da Oração pela Paz, que este nos ensinou. Oração atemporal!

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Vivemos tempos de ódio, de ofensas, discórdia, tristeza, desespero. Muitos de nós, ainda não conseguimos entender que todo esse ódio, que ofensas, que discórdias segregam e nada resolvem, ao contrário, machucam, separam, causam mais problemas, brigas infinitas, aumentam o desespero e intensificam às tristezas.

Tão mais fácil recorrer ao diálogo como forma saudável de solução de problemas. Tão mais fácil, ouvir, ser ouvido, negociar, buscar uma saída para a solução dos problemas do que brigar, do que ofender, do que expor, do que machucar. Em tempos de rede social, a fofoca (que sempre existiu), ganhou força e tornou-se mais cruel e com alcance maior. Diz um ditado antigo, atribuído a Lise Bourbeau: “O que Pedro pensa de Paulo, diz mais sobre Pedro do que sobre Paulo.”, sim, além de dizer mais do fofoqueiro, em nada resolveu o problema.

Precisamos das pausas que nos ajudam a respirar, a inspirar profundamente, a pensar por um momento antes de falar, sim, precisamos das pausas. A magia do diálogo bem-sucedido está nas pausas para a reflexão. Já dizia Nelson Rodrigues: “A maioria das pessoas imagina que o mais importante no diálogo é a palavra. Engano: o importante é a pausa. É na pausa que duas pessoas se entendem e entram em comunhão.”. E viva as pausas em nossos diálogos. Viva as pausas que nos ‘jogam’ no lugar do outro e nos ajudam a sermos empáticos.

Sim, nem todos nos deixam tranquilos e cheios de amor, entretanto, ter ódio do outro é tão saudável quanto ingerir um copo de veneno. O ódio envenena, impede de ver, impede de tentar resolver, impede de sorrir… o ódio é só ódio, só sentimento ruim, só envelhecimento, ‘entristecimento’, só sentimento ruim, que nos faz ficarmos cinzas, que não nos ajuda em nada, que não resolve nada.

Em tempos difíceis devemos ter um norte: “Não devemos contentar-nos em falar do amor para com o próximo, mas praticá-lo.” Albert Schweitzer.

Minha coluna dessa semana é um convite a reflexão sobre a paz, sobre o entendimento, sobre a empatia! Encerro com o convite a reflexão de uma das pessoas que mais busca a paz e o entendimento na atualidade: “Apenas os que dialogam podem construir pontes e vínculos.” Papa Francisco

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