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Novos casos de peste bubônica colocam a China em estado de alerta

As autoridades de Bayan Nur, na província autônoma de Mongólia interior, na China, confirmaram um novo caso de peste bubônica neste domingo (5), colocando a região em estado de alerta sob a suspeita de que mais de 600 pessoas tenham tido contato com infectados.

O paciente registrado é um camponês da cidade de Bayan Nur que está em quarentena e em condição estável. Outro caso, entre os já registrados, foi o de um adolescente de 15 anos que teve contato com uma marmota. Este caso ainda está sendo avaliado.

A fronteira com a Rússia na província mongol de Khovd, no oeste do país, foi fechada pelo governo pelas próximas duas semanas. Dois irmãos foram diagnosticados com a doença após comerem carne de marmota na região. Cerca de 146 pessoas que tiveram contato direto com os irmãos foram colocadas em isolamento e testadas para descobrir se contraíram a doença.

Com o aparecimento de novos casos suspeitos da peste, autoridades chinesas decretaram nível três de alerta, que orienta os moradores a não caçar ou comer animais que possam causar infecções e pediu para que relatam qualquer descoberta de marmota morta ou doente, além de relatar pacientes que morrem subitamente ou tenham febre alta por razões desconhecidas. O alerta para prevenção e controle da doença deve vigorar até o fim do ano.

A marmota é um animal portador da bactéria da praga e sua caça é ilegal justamente pelos riscos que o consumo de sua carne pode trazer. Quando consumida crua, as chances de contrair a peste crescem exponencialmente.

Alguns casos da peste ocorrem de tempos em tempos pelo mundo e em seus sintomas é incluído o inchaço dos gânglios linfáticos. Em casos mais graves, pode surgir em forma pneumônica e septicêmica, podendo matar o paciente em 24 horas.

A peste bubônica ainda é letal, mas hoje, em alguns casos, pode ser tratada com antibióticos comuns.

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