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No primeiro semestre de 2021, Covid-19 já matou o dobro do que em 2020 em Limeira

Foto: Agência Brasil

Em apenas seis meses neste ano de 2021, Limeira (SP) já registrou o dobro de mortes por causa Covid-19 do que o registrado em todo o ano de 2020. A cidade atravessa neste momento o pior cenário desde o início da pandemia, com a URC (Unidade de Referência Coronavírus), instalada junto à Humanitária, atuando com 100% de ocupação há mais de um mês. Na semana passada, chegou a bater a média de 8 mortes e de 271 casos por dia (considerando a média móvel em 7 dias).

Somente em 2021, Limeira já confirmou 630 mortes em decorrência de complicações da Covid. Em 2020, foram 311 óbitos confirmados. Dessa maneira, a cidade alcança a marca de 941 pessoas que perderam a vida para o coronavírus.

Os casos de infectados no ano passado foram 14.115 e, em 2021, já alcançam 25.871, o que representa que neste ano já se confirmou 83% do total registrado em todo o ano anterior. A primeiro caso de morte em 2020, ocorreu em abril. Porém, a pandemia foi decretada em fevereiro do mesmo ano.

Junho, que se encerra somente na quarta-feira (30), já é o mês com mais casos e mortes até o momento, com 6.554 infectados e 183 mortes confirmadas, até hoje (28). Ao final de maio, o secretário de Saúde, Vitor Santos, alertou para o pior cenário que estava adiante, com uma alta mais acentuada do que março. “Estamos no pior momento agora e não sabemos o que virá pela frente”, lamentou o secretário de Saúde, Vitor Santos.

O secretário de Saúde alertou à época que as internações e casos graves estão acometendo pessoas cada vez mais jovens, com o dobro de internações entre 21 e 40 anos. Esse comportamento da doença se deve também à prevalência de variantes. – “Com esse novo comportamento, pedimos ainda mais cautela por parte dos mais jovens para evitarem aglomerações, pois a doença se transmite rapidamente onde tem muitas pessoas reunidas e sem proteção. E seguem primordiais as demais medidas sanitárias, como o uso de máscara e a higienização das mãos”, alertou o médico e secretário de Saúde.

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