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No mês das noivas, brasileiros buscam novas formas de pagar o casamento

Maio não é mais o mês das noivas. Segundo dados do último censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), os brasileiros preferem dizer “sim” em dezembro, talvez incentivados pelo 13º salário. De acordo com o estudo, o ultimo mês do ano registrou 51% mais cerimônias do que maio, isso nos casamentos celebrados entre 2010 e 2015. Foram 669 mil cerimônias nos meses de dezembro, ante 443 mil nos meses de maio.

O órgão aponta, ainda, leve declínio no número de casamentos: os enlaces diminuíram 2,3% em relação ao ano anterior. Mesmo assim, mais de 1 milhão de uniões são registradas todos os anos no Brasil – 1.070.37, mais precisamente.

Um dos motivos para essa queda pode ser o custo das cerimônias. Afinal, um casamento médio, para cerca de 100 convidados, custa entre R$ 20 e R$ 100 mil na capital paulista.

No entanto, já existem diversas opções para arcar com os gastos do casório. De parcelamento no cartão de crédito, passando empréstimo e financiamento bancário, e chegando ao consórcio, os noivos podem buscar alternativas para realizar a cerimônia dos sonhos.

Quais são os gastos de um casamento?

Vale pontuar quais são os custos envolvidos na realização da cerimônia, festa e, ainda, na lua de mel. Antes de casar, é necessário verificar os preços de:

Papelada no cartório e igreja;

Decoração da igreja e do local da festa;

Convites;

Buffet;

Bebidas;

Grupo musical / DJ, iluminação;

Fotografia e filmagem;

Vestido de noiva e traje do noivo;

Entre outras despesas como locação do salão, os bem-casados, as lembrancinhas e alianças .. Além disso, o valor pode aumentar consideravelmente com a viagem de lua de mel.

Mas, quem acredita que o custo inviabiliza a realização desse sonho, precisa rever o mercado e buscar alternativas que viabilizem a organização da festa. Entre as opções, está o consórcio de casamento.

Consórcio de casamento: como fazer?

O consórcio de casamento é viabilizado pelo consórcio de serviços, modalidade legalizada e comercializada há alguns anos. De acordo com o anuário da ABAC – Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio – o consórcio de serviços foi o que mais cresceu em 2018, com 77,5 mil cotas vendidas no ano. Aumento de 49% em relação ao ano anterior.

“O consórcio de serviços é uma das nossas maiores apostas para esse e os próximos anos”, resume o vice-presidente de negócios da Embracon Administradora de Consórcios, Luís Toscano. Ele conta que por meio do consórcio “é possível contratar qualquer tipo de serviço que forneça nota fiscal. Vemos um grande mercado no segmento de festas e viagens que, juntos, proporcionam a realização do casamento e da lua de mel”, avalia o executivo.

A Embracon, administradora de consórcios com mais de 30 anos de atuação no mercado, lançou suas cotas de consórcio de serviços em setembro do ano passado. De lá para cá, já comercializou milhares de cotas. Com cartas de crédito entre R$ 15 e R$ 30 mil, oferece parcelamento de 20 a 40 meses, com parcelas a partir de R$ 375 mensais.

É possível contratar mais de uma cota, desde que o valor total das mensalidades não ultrapasse 30% da renda do casal.

Planejamento: a melhor opção do mercado

Para fazer bom uso do consórcio de casamento, o casal deve definir o tipo de cerimônia que deseja realizar, cotar os preços e somar todos os custos envolvidos. Esse cuidado é necessário para identificar o valor da carta de crédito necessária. “Em seguida, basta fazer uma simulação do consórcio no nosso site e definir o valor e a quantidade de parcelas adequadas ao orçamento mensal dos noivos”, reitera Toscano.

“O consórcio é a melhor opção para quem está planejando o casamento. É possível contratar a modalidade com antecedência e chegar à cerimônia com a cota quitada. Por outro lado, quem tiver um pouco mais de pressa, pode acumular um valor a parte e ofertar um lance, assim. Assim, aumentará as chances de ser contemplado antes”, ressalta Toscano.

Essa foi a escolha de Isabelle Malta. Com casamento marcado para o final de novembro, ela e o noivo contrataram um consórcio de serviços em outubro de 2018, quando definiram a data. “Tínhamos parte do valor necessário para realizar a cerimônia. Então, optamos por contratar uma carta de crédito de R$ 30 mil em 40 meses. Pagamos as primeiras parcelas e, na 6ª assembleia, fomos contemplados depois de ofertarmos um lance”, revela.

Isabelle conta, ainda, que o lance amortizou o valor das parcelas restantes: “assim, elas não vão impactar no nosso orçamento doméstico após o casamento”, diz. “Agora, vamos contratar uma cota de serviços para pagarmos a nossa viagem de lua de mel”, finaliza a noiva.

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