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No Belinha Ometto em Limeira, população denuncia baderna e desrespeito

Os finais de semana para quem reside nas imediações da Avenida Canadá e na Rua Jamaica, no Belinha Ometto, em Limeira (SP), têm sido de perturbação por conta de excesso de barulho, sujeira, acúmulo de pessoas nas ruas, consumo de bebidas alcoólicas e entorpecentes.

Populares encaminharam relatos ao Rápido no Ar e citam que os “pancadões”, ou “fluxo”, como são chamados os eventos, invadem a madrugada. Pessoas são impedidas de entrar ou sair de casa, não conseguem dormir e, quando reclamam, são hostilizadas. Uma moradora disse que presenciou quando duas meninas urinaram em sua calçada e ambas não gostaram quando foram questionadas. Outra disse que, devido ao acúmulo de pessoas na rua, não conseguiu chegar em sua residência e precisou ir dormir na casa de parentes. Além do acúmulo de pessoas, há denúncias de consumo de bebida alcoólica e drogas, inclusive por adolescentes, e também de sexo em área pública.

Secretário municipal de Segurança, Francisco Alves, o cabo Chiquinho, informou à Rápido no Ar que a pasta, por meio da Guarda Civil Municipal (GCM), tem atuado no local. “A situação já foi pior e, atualmente, posicionamos as viaturas no local antes de o pessoal chegar, para evitar o acúmulo de pessoas. Temos atuado junto com a Polícia Militar, agentes de trânsito e órgãos de fiscalização”, citou. Chiquinho disse que, recentemente, a Prefeitura tentou instalar câmeras naquela região, mas os postes dos equipamentos foram furtados.

Moradores, porém, mencionaram que, após a saída dos policiais, o local volta a ser ocupado e os moradores não encontram saída para resolver o problema, que, de acordo com eles, já passou para a parte de cima do bairro.

Comandante da 5ª Cia., o capitão Costa Pereira informou que a discussão é bastante complexa. “Ela se torna policial a partir do momento em que alguém no passado deixou de atuar. Desde 2005 há problemas desse tipo no Belinha Ometto, com o princípio do pancadão. A discussão envolve outros trabalhos que devem ser feitos por lá, no campo da cultura e promoção social. Até a questão da ausência da família, porque crianças de 11 anos vão ao local. Chegar com a viatura por lá, não vai resolver o problema, ou seja, quando a PM ou a GCM vai embora, o pessoal volta. Precisa ser trabalhada a base da família, para que os próximos jovens não tenham esse tipo de comportamento. O trabalho de polícia não é suficiente para acabar com esse problema”, informou.

Toda a discussão do assunto ocorreu no programa Conexão no Ar e pode ser conferida no vídeo abaixo.

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