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Nadadores paralímpicos estão “presos” no Equador por causa do coronavírus

Nove atletas e o técnico Antônio Luiz Duarte, da equipe de natação do município de Indaiatuba (SP), estão em Quito, no Equador, desde o último dia 21, à espera de uma possibilidade de voltar para o Brasil.

Por conta das medidas restritivas tomadas pelo governo de Quito relacionados à pandemia do novo coronavírus, eles não conseguem deixar a cidade. Na quinta-feira (26), a atleta Tais Bobato, que antes de representar Indaiatuba foi moradora de Limeira (SP), publicou em sua rede social Instagram um vídeo fazendo um apelo por ajuda.

“Ainda estamos presos no Equador, apesar do voo ter sido liberado pelo presidente. não temos notícias de quando o voo estará aqui, essa incerteza está matando o nosso psicológico, a nossa sanidade mental”, lamentou a nadadora.

Tais diz que nesta sexta-feira (27) o Itamaraty e o Ministério da Defesa manteve contato com a equipe, dizendo estar com “um olhar todo especial quanto ao caso” e que agora dependem de questões de logística.

PREOCUPAÇÕES
Segundo a atleta, a equipe é formada por 9 nadadores, todos eles pessoas com deficiências. Entre eles estão atletas que já competiram as Olimpíadas Paralímpicas e Jogos Pan-Americanos. “Nós estamos aqui a trabalho, não a passeio”, destacou Tais.

Em seu relato no Instagram, ela afirma que os atletas estão em situação de desespero, tristeza e mal-estar. “Aqui há atletas com deficiência intelectual, que já não estão muito bem, assim como temos amigos também que tem depressão, sendo que uma delas além de não se encontrar muito bem, o seu remédio está quase no fim. Ela precisa retornar ao Brasil para comprar e continuar o tratamento”, descreveu a situação.

Eles estão abrigados e recebendo alimentação, mas apelam para voltar às próprias casas. O Rápido no Ar entrou em contato com o Itamaraty, por meio de sua Assessoria de Imprensa e aguarda um posicionamento do órgão.

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