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Na Pimba, morte do querido Celino, Campeonato Amador, Inter e hipismo,

Por Edmar Ferreira

*** Estava na cara que o Independente não conseguiria uma vaga na Copa São Paulo de Juniores. Desde o início eu não botei fé, não pela parceria que chegou, mas pela situação. Agora é focar na Segundona. Duro é ficar até abril sem atividade.

*** XV de Piracicaba foi o time que mais venceu a Internacional no século 21: dez vezes. O Juventus aparece em segundo com nove.

*** Justíssimos os aplausos ao goleiro Moisés Nunes após a derrota para o Red Bull por 1 a 0, quarta-feira no Limeirão. Foi o único jogador “perdoado” pela torcida leonina, que protestou muito com o quarto tropeço seguido em casa. Também pudera. Moisés Nunes fez defesas impressionantes nesta Copa Paulista. Se não fosse ele, o Leão chegaria sem chances para a última rodada da Copa Paulista. O momento do arqueiro é fenomenal. Pena que o time não tem o ajudado.

*** Fiquei estarrecido com o que aconteceu no Schmidtão, estádio do Rio Claro FC. Na partida contra o Red Bull, disputada em um sábado à tarde pela Copa Paulista, alguns torcedores foram surpreendidos na saída. Rodas de vários veículos foram furtadas. Isso em plena luz do dia. Ah se a moda pega. É pra acabar!

Inter goleia Rio Branco no futebol feminino

A Internacional não deu a menor chance ao Rio Branco e goleou por 6 a 0, no Limeirão, em partida válida pela 6ª rodada do Campeonato Paulista de Futebol Feminino. Os gols do alvinegro limeirense foram marcados por Rafa (3), Bionda (2) e Valéria Alves.

Foi a quarta vitória do Leão na competição. Os outros resultados positivos foram diante do próprio Rio Branco, na estreia em Americana, por 3 a 1, diante do Caieiras Esporte Clube por 6 a 0, no Limeirão e frente ao Ginga Real por 4 a 0, em Embu das Artes.

O único tropeço foi para a Ferroviária por 1 a 0, no Major Levy. A Inter chegou aos 12 pontos e briga pela liderança com o time de Araraquara.
No próximo sábado, dia 29, a Inter enfrenta o Caieiras, às 11h, no Estádio Hermínio Espósito, em Embu das Artes.

*** Foto – Rick Nogueira

Limeirense é campeã brasileira de hipismo

Mais um feito para o esporte limeirense. A amazona Maria Eduarda Facco, da Hípica de Limeira, conquistou por antecipação os títulos de campeã brasileira do Nível I Ideal e do Ranking do Cavalo BH.

Treinada pelos instrutores Rico Basano e Robenilson Nascimento, Maria Eduarda brilhou na IX Etapa da Abhir de Salto em Mogi Mirim no último fim de semana.

Outros resultados da hípica: Sofia de Barros Lima – 1º lugar em Aspirantes; Isabela Vieira Alves – 1º lugar no Nível 1 Desempate; Rico Basano – 2º lugar no Nível III e Robenilson Nascimento – 3º no Nível IV.
A proxima etapa está marcada para o dia 29, em Limeira.

Ganhei a camisa do América

Gostaria de agradecer imensamente o presidente Matana, do América, que me presenteou com uma camisa oficial do time de Iracemápolis. Fomos muito bem recebidos, como sempre. Valeu amigo!

Um pouco sobre a vida de Celino, que nos deixou no sábado

*** Matéria que escrevi para a Gazeta de Limeira

O esporte limeirense amanheceu triste no sábado. Faleceu aos 61 anos, Juscelino Dias, o querido e popular Celino, do CT Pinóquio. Segundo seu irmão Luiz Henrique Dias, o ex-goleiro Pinóquio, passou mal durante a madrugada e não resistiu. Teria sido vítima de um infarto.

Celino trabalhava muito. Era intenso. Gostava de receber a imprensa em seu CT e sempre foi parceiro dos times amadores e da Copa Gazeta.

No domingo passado, Celino disse: “tenho tantos planos para meu CT, que não sei se estarei vivo para ver”. Mal sabia ele, que sua partida seria na semana seguinte.

Em entrevista ao repórter João Valdir de Moraes, na Janela do João de 2015, Celino disse que sentia muito a falta do pai Gerônimo Dias, que foi quem o ensinou a lidar com a terra e valorizar as coisas que tinha.

Formado em administração pelo Isca, Celino sempre afirmava que gostava de andar sujo, com chapéu de palha e pegando no pesado. “Se um dia me verem de terno e gravata, pode ter certeza que não sou eu”.

Celino contou na entrevista que seus avós tinham muita terra e que dividiu para os filhos. Seu pai ficou com oito alqueires. Como Pinóquio estava em alta no futebol, inclusive sendo convocado para a seleção brasileira, o primeiro objetivo era montar uma escolinha no local.

Mas Celino disse que teve muito prejuízo e acabou optando por construir um CT para fins lucrativos. “Na época o que eu fiz pode ser considerado uma loucura. Mas não me arrependo de nada. Faria tudo novamente”, frisou.

Celino confidenciou que chegou a pensar em vender o CT Pinóquio ou fazer uma parceria com uma construtora para que quatro edifícios fossem construídos no local, garantindo a aposentadoria de toda a família. A ideia só não foi adiante porque sua mãe Ercília Giusti Dias não queria.

Celino, que trabalhou na Fumagalli e na Varga, era mestre em mudas e paisagismo. Prestava serviços como poucos. “Tudo o que eu tinha eu investi no CT”, afirmava.

Casado com Eliete de Lima Dias, com quem estava há 42 anos, Celino tinha uma grande frustração: não ver o filho Léo Dias como jogador profissional.

Uma de suas maiores felicidades foi ver o atacante na base do Grêmio de Porto Alegre. Mas para sua tristeza, o prodígio, que era bom de bola, não deu sequência na carreira. Celino deixou mais dois filhos, Lucas e Celine.
Nos anos 70, Celino jogou futebol. E na entrevista deixou toda a modéstia de lado ao afirmar que hoje seria tranquilamente seleção brasileira. Como ponta-esquerda defendeu Cauí, América, Boa Vista e Marrafon, sempre como titular.

Curiosamente, disse que torcia para Corinthians e Santos. Em Limeira, disse que não tinha preferência entre Internacional e Independente. Celino foi enterrado ontem em Iracemápolis e em todos os jogos do Campeonato Amador foi respeitado um minuto de silêncio.

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