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Mutirão de cirurgias oftalmológicas atende 348 limeirenses

O prefeito Mario Botion esteve nesta segunda-feira (7) no hospital Humanitária, onde acompanhou a execução da segunda etapa do projeto “Visão”, mutirão de oftalmologia da Prefeitura de Limeira. Foram realizadas 309 cirurgias de catarata, 37 de pterígio (tecido fibrovascular que atinge a córnea) e duas para retirada de tumor de pálpebra. Os procedimentos começaram no sábado (5), avançaram pelo domingo (6) e terminaram nesta segunda-feira (7).

Na Humanitária, o programa contou com uma equipe de 25 profissionais, que incluía cirurgiões, anestesistas e técnicos. Para tornar mais ágil o processo, todo o histórico dos pacientes estava disponível por meio de prontuário eletrônico. Após a cirurgia, os pacientes eram encaminhados para o auditório do hospital, onde recebiam informações sobre o pós-operatório e ganhavam um par de óculos escuros e um colírio que terão de usar por 30 dias.

A realização de um novo mutirão vem sendo analisada e deve ocorrer em breve. A ideia é oferecer aos pacientes que participaram dessa primeira etapa a cirurgia de catarata do segundo olho, além de atender as pessoas que aguardam consulta com oftalmologista.

PÓS-OPERATÓRIO

O secretário de Saúde, Vitor Santos, ressaltou a importância de os pacientes seguirem corretamente as orientações do período pós-operatório. Nos primeiros dez dias, a principal recomendação é pingar o colírio quatro vezes ao dia. Nos 20 dias seguintes, o paciente deve colocar três gotas no olho operado, diariamente.

O coordenador do “Visão”, Luciano Goulart, informou que uma nova consulta de pós-operatório já está marcada para o dia 14, também na Secretaria de Educação. Haverá, ainda, uma avaliação final, que será agendada dentro de 30 a 40 dias.

Uma das pacientes que realizou nesta segunda cirurgia de pterígio foi Alice Perissoto, de 71 anos, que aguardava pelo procedimento há um ano e meio. Ela estava acompanhada do marido, Antônio Dorival Perissoto, que também passou por cirurgia, no caso, de catarata. “Achei ótimo. A cirurgia foi rápida e sem dor”, relatou Alice.

Outra paciente era Lenice da Cruz Oliveira, de 61 anos, moradora do Jd. Ibirapuera. Ela contou que estava com dificuldade para enxergar e que esperava pela consulta com oftalmologista há sete meses. Lenice disse que ficou surpresa com a rapidez do agendamento da cirurgia. “Isso aqui é uma maravilha, [esse projeto] vai beneficiar outras pessoas que também estão com dificuldade para enxergar”, afirmou.

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