Ícone do site Rápido no Ar

Mulheres representam maioria da população de Limeira segundo Censo

Veloz/Rápido no Ar

Os dados do Censo 2022, divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que as mulheres são maioria em Limeira (SP), representando 51% da população total da cidade. De acordo com o levantamento, a população do munícipio é de 291.869 habitantes, sendo 149.808 mulheres e 142.061 homens.

A análise da distribuição populacional por faixa etária revela uma tendência interessante: enquanto as faixas etárias mais jovens apresentam uma distribuição equilibrada entre homens e mulheres, a partir dos 70 anos, as mulheres começam a predominar. Nas faixas etárias acima dos 70 anos, as mulheres representam uma parcela significativamente maior da população, refletindo a maior expectativa de vida feminina.

A tabela abaixo apresenta os números de mulheres e homens por idade em Limeira:

Faixa Etária Masculino Feminino
00 anos ou mais 0.01% 0.01%
95 a 99 anos 0.02% 0.04%
90 a 94 anos 0.09% 0.20%
85 a 89 anos 0.25% 0.44%
80 a 84 anos 0.54% 0.74%
75 a 79 anos 0.88% 1.17%
70 a 74 anos 1.49% 1.73%
65 a 69 anos 2.14% 2.51%
60 a 64 anos 2.64% 3.12%
55 a 59 anos 2.97% 3.36%
50 a 54 anos 3.25% 3.51%
45 a 49 anos 3.41% 3.68%
40 a 44 anos 4.06% 4.21%
35 a 39 anos 4.06% 4.17%
30 a 34 anos 3.80% 3.98%
25 a 29 anos 3.61% 3.61%
20 a 24 anos 3.68% 3.48%
15 a 19 anos 3.24% 3.04%
10 a 14 anos 2.98% 2.80%
5 a 9 anos 2.92% 2.85%
0 a 4 anos 2.64% 2.67%

A faixa etária com maior concentração de pessoas em Limeira é de 35 a 44 anos, tanto para o sexo masculino quanto para o feminino.

Brasil tem 6,0 milhões de mulheres a mais do que homens

Do total da população residente no país, 51,5% (104.548.325) eram mulheres e 48,5% (98.532.431) eram homens, ou seja, havia cerca de 6,0 milhões de mulheres a mais do que homens em 2022.

A razão de sexo, número de homens em relação ao grupo de 100 mulheres, foi de 94,2. Isso mostra que a tendência histórica de predominância feminina na composição por sexo da população se acentuou: em 1980, eram 98,7 homens para cada 100 mulheres; em 2010, 96,0.

“Isso está relacionado com a maior mortalidade dos homens em todos os grupos etários: desde bebê até as idades mais longevas, a mortalidade dos homens é maior. Além disso, nas idades adultas, a sobremortalidade masculina é mais intensa. E, com o envelhecimento populacional, a redução da população de 0 a 14 anos e o inchaço da população mais idosa há um aumento da proporção de mulheres, já que elas sobrevivem mais em relação aos homens”.

Esse comportamento de aumento na proporção de mulheres se repete em todas as grandes regiões. Desde 2000, a região Sudeste tem a menor proporção de homens, com uma razão de sexo de 92,9 em 2022. A maior razão de sexo está na região Norte (99,7), sendo a primeira vez na série que essa região se mostrou com maior número de mulheres do que homens.

As unidades da federação com menores razões de sexo são Rio de Janeiro (89,4), Distrito Federal (91,1) e Pernambuco (91,2). Já Mato Grosso (101,3), Roraima (101,3) e Tocantins (100,4) tem mais homens do que mulheres. “Além do envelhecimento populacional, também os efeitos da migração influenciam as razões de sexo de cada local”, explica Marri.

https://static.rapidonoar.com.br/prefeitura/2023/testemunhal-outubro.mp4

teste
Sair da versão mobile