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Mulher se livra de cativeiro e denuncia sequestro em Limeira

Uma mulher, de 35 anos, denunciou ter sido vítima de sequestro na quarta-feira (7) em Limeira (SP). Ela relatou no Plantão Policial ter sido mantida diversas horas em um quarto fechado por um homem desconhecido. Ao conseguir fugir por conta própria, ela procurou a delegacia.

Segundo o Boletim de Ocorrência, ela alega ter visto o mesmo homem na noite de terça-feira (6) em uma loja de conveniência de um posto de combustíveis, quando estava acompanhada de dois familiares. Ela diz que o homem era branco, alto, forte, com várias tatuagens e a cumprimentou ao se cruzarem.

Na manhã da quarta-feira, por volta das 8h, ela teria saído de sua residência e no meio do caminho “apagou”. Ela não se recorda do que aconteceu, somente que teria acordado em um quarto trancado, com diversas roupas femininas ao redor e entrou em pânico, por isso começou gritar. Ela então teria apagado novamente e ao acordar sentiu uma dor forte na nuca, pois teria sido golpeada.

Foi então que ela viu o mesmo indivíduo que a teria cumprimentado na noite anterior. Ela tentou usar uma tesoura que havia no quarto para o golpear, mas ele teria saído novamente, a deixando sozinha no quarto por horas. A mulher conta que ao retornar, o homem teria dito a ela “ser uma pessoa boa” e que “estaria a protegendo”.

Ele teria então saído para atender ao chamado de um vizinho, quando ela conseguiu pegar as chaves de seu carro, fugir do quarto e aproveitou o portão aberto para deixar o local. A vítima não soube dizer onde teria permanecido aprisionada. Apenas que entrou por várias ruas sem saída, até que avistou um prédio conhecido, que seria próximo à casa de uma amiga. Ela dirigiu em direção à casa da amiga e foi amparada.

Um amigo das duas levou a vítima até a delegacia de Polícia, por volta das 20h30, para registrar a ocorrência. Como não sabia dizer se teria sido vítima também de violência sexual, a mulher foi orientada a passar por tratamento profilático, ou seja, de prevenção a determinadas doenças sexualmente transmissíveis e também por exame de corpo de delito.
O caso deve ser investigado pela Polícia Civil.

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