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Mulher mentiu que foi estuprada por motorista de aplicativo para chamar a atenção de marido em Limeira, afirma polícia

Uma mulher foi indiciada por mentir à Polícia Civil ao denunciar injustamente um motorista de aplicativo por estupro. Depois de um trabalho de investigação, a Polícia Civil concluiu que ela teria mentido sobre o suposto crime, em dezembro do ano passado, o que levou até mesmo à prisão do motorista. Ela teria confessado que “mentiu para chamar a atenção do ex-marido”.

Segundo o delegado da DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), Leonardo de Oliveira, após o registro do suposto crime, a Polícia descobriu que o trajeto realizado pelo motorista, de 25 anos, no dia do suposto crime era totalmente diferente do que a mulher, de 41 anos, contava em seu depoimento. A descoberta das divergências aconteceu após quebra de sigilo de dados telemáticos dos celulares.

À época a mulher procurou a delegacia para relatar que durante a corrida, em 9 de dezembro, o motorista teria parado o carro na região do Parque Hipólito e cometido o estupro contra a mulher no banco de trás do veículo. O motorista ficou preso por uma semana por conta do suposto crime. De acordo com o delegado, a mulher admitiu a mentira esta semana. Além disso, a Polícia tinha provas de que o carro não fez o trajeto e as paradas como era relatado pela mulher.

Agora, a mulher responderá na Justiça pelo crime de denunciação caluniosa, que tem como pena de 2 a 8 anos de prisão.

“A Polícia Civil reafirma seu compromisso com o modelo investigativo imparcial, buscando a verdade dos fatos e repudia a conduta da indiciada de forma definitiva”, pontuou o delegado. “Entretanto, a Delegacia da Mulher de Limeira continuará trabalhando com afinco em benefício desta minoria, pois entende que o comportamento da indiciada se contrapõe ao pensamento das mulheres em geral, às quais é imprescindível proteção especial do Estado”, informou.

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