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Mulher é suspeita de fingir ter leucemia para aplicar golpes em colegas de trabalho em GO

Foto: Reprodução/ Redes sociais

Uma camareira, de 26 anos, é suspeita de fingir que tinha leucemia para aplicar golpes em seus colegas de trabalho, em Pirenópolis (GO). A jovem pedia dinheiro para fazer exames e comprar remédios. De acordo com o recepcionista, de 25 anos, que denunciou a jovem, cerca de 200 pessoas a ajudaram.

O recepcionista conta que todos ficaram muitos sensibilizados e tiveram medo de perder a colega, por isso, fizeram vaquinhas online, rifas e juntaram bastante dinheiro. “Ela sempre mandava mensagem pra alguém falando que tinha que fazer um exame no dia seguinte e a gente se virava pra juntar dinheiro pra ela”, disse.

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A jovem, identificada como Débora Barros dos Santos, teria falado aos amigos que estava com a doença no final de setembro, mas somente nesta semana eles registraram o caso na polícia.

Sensibilizadas com a situação, três amigas da jovem fizeram tatuagens em homenagem a suspeita. Uma delas afirmou que pretende remover a tatuagem.

Foto: Reprodução/ Redes sociais

Uma das colegas de Débora contou que a jovem ia ao banheiro do trabalho e “sangrava” pelo ouvido, nariz e abria a porta pedindo ajuda. Após essas crises, ela ia embora e não deixava ninguém a levar ao hospital. As crises repentinas, seguidas de recuperações rápidas, foram o que despertaram a desconfiança dos colegas.

“Ela fazia a cirurgia para retirada dos coágulos na cabeça, tinha até paradas cardíacas e no outro dia estava na empresa para trabalhar. Falava que fazia quimioterapia e apresentava estar bem fisicamente”, disse a colega.

Em um grupo por um aplicativo de mensagens, mais de 50 pessoas se reuniram para denunciar Débora.

O delegado responsável pelo caso afirmou a Polícia Civil que há cerca de 10 dias Débora procurou a polícia para fazer uma denúncia. “Ela procurou a delegacia com uma história bem absurda. Tudo indica que para se precaver desse golpe que ela aplicou. Ela coloca uma terceira pessoa que a teria ‘induzido’ a fazer isso. Não se sabe se essa pessoa existe mesmo, provavelmente não”, explicou o delegado.

O delegado afirmou que Débora ainda não foi ouvida formalmente e que as vítimas estão indo até a delegacia para registrar boletins de ocorrência. O caso segue sendo investigado.

Ao ser procurada, familiares de Débora afirmaram que a jovem foi internada com dores no abdômen e esôfago. Em nota, o Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) informou que a camareira está internada na unidade.

O hospital ainda informou que Débora possui o estado de saúde geral regular, consciente e respirando espontaneamente. Porém, por questões de ética médica, não passou informações de sobre o problema de saúde que causou a internação.

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