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Mulher é presa por jogar feto no lixo em Praia Grande

A Polícia Civil prendeu uma mulher, de 20 anos, pelo crime de infanticídio cometido na cidade de Praia Grande, no litoral sul da São Paulo. Detalhes da detenção da jovem foram divulgados nesta sexta-feira (19), pela Delegacia de Defesa da Mulher do município.

Policiais civis da especializada foram acionados, na manhã de ontem (18), para atender uma ocorrência de encontro de feto. No local, um condomínio da cidade, conversaram com um porteiro que informou a localização do bebê em uma lixeira da propriedade.

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Em contato com moradores, os agentes souberam que foi encontrada uma poça de sangue no mezanino e que os pingos se estendiam até o elevador de serviço e depois para a lixeira onde o feto foi localizado. As testemunhas também informaram a existência de mulheres grávidas no segundo andar do prédio, em um apartamento específico.

No imóvel, a equipe policial se deparou com duas mulheres – mãe e filha – que explicaram o ocorrido. A mãe, logo repreendeu a filha dizendo não acreditar que ela tinha feito o relatado. A jovem, por sua vez, alegou não saber que estava grávida e que passou mal, após tomar medicação, expelindo o feto na sequência. Ela disse, ainda, que, sem saber o que fazer, colocou o bebê em um saco plástico e o jogou no lixo.

Diante das informações, a jovem foi levada ao hospital para atendimento médico e permaneceu internada.

Investigações

Uma equipe de investigadores, ainda no local, verificou imagens das câmeras de segurança. Os vídeos mostraram um saco de lixo caindo da janela do apartamento da jovem no mezanino e depois ela o levando do local para o elevador.

Os agentes foram até o hospital para conversar novamente com a moça, que reafirmou não saber que estava grávida e que jogou a criança no lixo por imaginar que estava morta. Ela também relatou que, sem sua intenção, o saco caiu pela janela e que não prestou socorro ao bebê por medo da reação da mãe.

Em verificação aos laudos médicos, os policiais civis constataram que a autora teve um parto normal e que os remédios que havia tomado não eram abortivos.

Diante dos fatos, o local foi periciado e a jovem detida e autuada em flagrante. Ela também teve a prisão preventiva solicitada à Justiça, que indeferiu. Portanto, a mulher responderá em liberdade.

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