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MP instaura inquérito para apurar se vereadora de Limeira praticou ‘rachadinha’

O Ministério Público (MP) de Limeira instaurou inquérito civil para apurar eventual prática de “rachadinha” e nomeação ilegal de um ex-assessor que, em tese, teriam sido praticados pela vereadora Carolina Pontes (PSDB). A parlamentar nega as irregularidades.

Conforme mostrado pelo Rápido no Ar (veja reportagem aqui), denúncia feita ao MP aponta que a vereadora teria nomeado o ex-assessor Lucas Henrique da Silva sem ele ter ensino superior, um dos critérios exigidos para o cargo. Ainda na denúncia, um documento falso teria sido apresentado para que ele conseguisse a vaga.

A promotora Débora Bertolini Ferreira Simonetti, da Promotoria de Justiça, recebeu a denúncia e optou em instaurar inquérito civil, com o objetivo de apurar “eventual improbidade administrativa em razão de nomeação ilegal de cargo do ex-assessor Lucas Henrique da Silva, bem como esquema de “rachadinha” e falsificação de documentos necessários para nomeação ao cargo de assessor e prevaricação”, cita no documento.

Procurada pela reportagem, Carolina Pontes informou que a abertura do inquérito era esperada, mas que a denúncia tem a intenção de desgastá-la. “A abertura do inquérito era o procedimento esperado. Infelizmente, prática bastante comum em ano eleitoral. Claramente, a intenção daqueles que estão por trás disso é buscar causar desgaste em todas as minhas esferas de atuação. Estou bem tranquila, pois aqueles que me conhecem sabem que rechaço todas essas práticas e luto para combater todas elas. A partir desse episódio, interessante seria uma auditoria feita pelo Tribunal de Contas na Câmara Municipal de Limeira para se verificar toda a dinâmica dos procedimentos internos”, se posicionou.

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